Neste mundo. Yeshua, (conjugado na primeira pessoa), sendo enviado para salvar Yisrael, usado pelo poder de יהוה, O Ruach Hakodesh. Uma visão clara da pluralidade de um. Isto é, a continuidade das Boas Novas. יהוה redimiu fisicamente a Yisrael muitas vezes, cujo fato se acha registrado na história; também, redimirá espiritualmente no final da era. Nações Efraimitas, nos últimos dias. Yeshua, pré-existente, expresso no pronome pessoal, na primeira pessoa do singular. Yeshua, o Nome que lhe foi dado bem antes do Seu nascimento, de acordo com Luka 2:21. 7 Ele é a Palavra de יהוה, mas afiado que uma espada de dois gumes. Yeshua esteve escondido no Pai, na eternidade passada, muito antes dEle ter nascido no mundo. O Servo aqui, na aplicação primária e literal, é Yeshua, conforme o texto nos revela, e não Yisrael, a nação. Esta declaração retrata Sua preocupação voltada para Yisrael (em que o título, se direciona ao Mashiach, uma vez que Ele é a personificação de tudo o que se chama Yisrael) que Ele pudesse falhar no Seu insignemente dado para Ele pelo Pai. Não criado, mas re-moldado como a Palavra enviada a Yaakov. O destemido Servo Sofredor, o Mashiach, Filho de Yosef, formado do âmago de יהוה, na eternidade passada, o qual, fora ordenado sofrer para levar as dez tribos para casa, e reuni-las com Yehuda que for crente. Para restaura a Yaakov. No Hebraico o termo aplicado é lashuv, expressando que Yaakov retornará. Profeticamente diz respeito ao próprio Mashiach, porque Yaakov não podia fazer com que a própria posteridade de Yaakov voltasse do exílio; além do mais, Yisrael não poderia morrer por causa dos pecados do próprio Yisrael, num sistema baseado na Torá, usando uma expiação vicária substitutiva do sangue redimidor. Sem o Mashiach, Yisrael não pode se reunificar. No sentido de vir à eretz (terra) e ser obediente. O Pai, יהוה, Lhe entregaria a missão e o poder para cumprir este ministério. Já que Yeshua tinha plena autoridade do Todo- Poderoso יהוה, de fato esta incumbência se tornaria uma pequena tarefa para Ele, a de reunir as 12 tribos de ambas as casas já divididas, levando-as a se tornarem o Yisrael unido. O que é impossível ao homem, é possível e fácil para יהוה. Todas as 12 tribos. O termo “preservados”, no Hebráico se escreve da seguinte forma: ve-notsire (vav, nun, tzamech, yud, resh, yud), que expressa “O Yisrael notsire”. Logo, os que fazem parte dos que hão de regressar, do contingente das 12 tribos, são cognominados por este nome. O trabalho de Yeshua é o de restaurar e fazer com que todas as 12 tribos retornem para se tornar uma família, igualmente como eram os Seus discípulos, e permanecerem como “os preservados” de Yisrael, tornando-se uma oliveira. Os crentes que se cognominam de ‘preservados’, de ambas as casas, ou seja, de todas as 12 tribos, já não serão mais referidos apenas como o Efrayim-Yisrael, ou como o Yisrael-Judaico, e sim, como Nazarenos de Yisrael. Aqui, no Hebraico o termo é Notsire Yisrael, ou os Nazarenos de Yisrael. Naturalmente que, os rabinos tradicionais desencaminhados, não desejam que alguém aceite o fato de que os Nazarenos sejam realmente Yisraelitas biológicos, antes, desejam que os vejam como pagãos. Por isso, em muitas Bíblias Judaicas, a exemplo da Stone English Edição Tanach, propositalmente deixaram de lado a correta pontuação vocálica, para provocar uma mudança na palavra, tomando-a diferente e, portanto, acrescentaram outro ponto para fazer distinção, resultando numa palavra não muito similar, com pontuação vocálica entre parênteses, e havendo uma mudança do yud para um vav. Evidentemente fizeram isso propositalmente, no intuito de que o leitor se tornasse incapaz de pronunciar a palavra notsire, como ela aparecia antes no texto, e mudaram-na para ‘netsuri’, ou seja, ‘ruínas’. O movimento das duas casas não ensina que as dez tribos do norte foram arruinadas. Em vez disso, nós ensinamos que sua preservação se tornou realidade; enfim, aconteceu, não enquanto nação ou reino, mas a nível individual, para os chamados “preservados de Yaakov”, conforme Yeshayahu 49:6. Quanto aos crentes primitivos, tanto em Yerushalayim, na Yahudah, como em Shomron (antiga capítal de Efrayim), eram todos chamados Notzrim, Notsraei, ou Netsarim Yisrael. Eles eram “Os preservados” de ambas as casas, tanto os do exílio, em 721 BCE, como os do exílio, em 586 BCE. Os crentes formam os poucos ramos que foram ‘preservados’, ou os notzrim da principal Vinha, nosso Mashiach Yeshua. A palavra no Hebráico para ramos é netsari, o mesmo termo é usado aqui para ‘preservados’. Portanto, nós somos ‘os ramos preservados’ de Yisrael. Em Yochanan 15, Yeshua chama todos os crentes de Nazarenos (indiferentemente de raça) ou ramos/netsarim. Em Yirmeyahu 31:6, também foi feita uma referência aos atalaias, ou seja, aos Notsirim que voltariam dos outeiros de Efrayim, a saber, os Notsirim que regressariam dos outeiros do norte, e por conseguinte יהוה se tornaria um Pai para todas as tribos ou clãs de Yisrael (Yirmeyahu 31:1).
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020
terça-feira, 11 de fevereiro de 2020
POR QUE OS CÉUS IMPORTA?
“Já QUE fostes ressuscitados com O Mashiach, BUSCAI as coisas de cima, onde O Mashiach está assentado à direita de ELOHIM. Pensai nas coisas de cima e não nas que são da terra.” (Cl 3.1,2 – A21) Como netzarim nós temos uma esperança futura, uma promessa do próprio Elohim de que vamos ressuscitar e estar com ele para sempre. Na história de Elohim há um lugar de muita importância citado diversas vezes na Bíblia, mas pouco explorado e ensinado de forma consistente e correta – os CÉUS. Mas, afinal, o que é os céus? Ele, realmente, existe? Como ele é e onde fica? Quem está de fato lá? Falamos dos céus muitas vezes, mas não com propriedade porque sabemos pouco a respeito dele. As perguntas feitas acima serão respondidas neste estudo, mas é importante que tenhamos o coração aberto para mudanças radicais em nossos conceitos, após esse estudo aprofundado a respeito da Casa de Elohim.
A CASA DE ELOHIM
Uma Teologia da Habitação de Elohim
1. O plano de Elohim é habitar com o homem na terra “Então vi novos CÉUS e uma nova terra. Pois os primeiro CÉUS e a primeira terra já se foram, e o mar já não existe. Vi a cidade santa, a nova YEREHUSHALAYIM, que descia do CÉUS, da parte de ELOHIM, enfeitada como uma noiva preparada para seu noivo. E OUVI UMA forte voz, QUE vinha do trono e dizia: O tabernáculo de ELOHIM está entre os homens, pois [Elohim] habitará com eles. Eles serão o seu povo, e ELOHIM mesmo estará com eles.” (Ap 21.1-3 – A21) Essa passagem fala do plano último de Elohim, o alvo definitivo aonde ele quer chegar com seu plano. Trata-se do seu alvo final para a humanidade – seu tabernáculo entre os homens, a sua morada na Terra. “Eles serão o meu povo, e Serei o SEU ELOHIM” (Jr 24.7b – A21). Essa afirmação feita por Yrmeyahu é repetida na Bíblia mais de vinte vezes, e de formas variadas. Se a Bíblia fosse uma música esse seria certamente o seu refrão, que se repete para deixar claro o propósito de Elohim de ter um povo para si. Ele deseja ser o seu Elohim, e poder governar e reinar sobre ele e a criação. Esse povo foi separado e escolhido para adorá-lo e também para serem reis e sacerdotes do ELOHIM Altíssimo. Desde o início até o fim da história da humanidade, Elohim tem desejado estar conosco. Elohim é transcendente (muito maior e mais sublime do que toda a criação), mas também é imanente (interfere e está intimamente ligado e próximo da sua criação). Elohim tem o desejo ardente de estar com seu povo, reunido a ele no momento do maior clímax e desfecho da sua história – quando retornará para a Terra e ressuscitará os seus para a vida eterna ao seu lado. Este é o Elohim ETERNO, o Elohim conosco, cujo nome mostra seu desejo de um dia estar conosco em plenitude.
ELOHIM QUER MORAR NA TERRA!
“Casa de Elohim” é os aqueles que me deste estejam comigo onde EU estiver, para que vejam a minha glória, a qual me deste, pois me amaste antes da fundação do MUNDO.” (Jo 17.24 – A21) A vontade de Yeshua é que você esteja com ele, que nós, o seu povo, estejamos perto dele. O culminar da história está exatamente na habitação de Elohim entre os homens, este momento da história no futuro onde a morada de Elohim será entre nós aqui na Terra. Esse aspecto tem que chamar a nossa atenção, pois ele é muito importante. Elohim quer que hospedemos a sua presença e essa verdade não se resume apenas ao Espírito Santo de Elohim habitando em nós no presente momento, mas fala de um dia quando estaremos junto dele; a sua presença tangível e o corpo ressurreto e glorificado de Yeshua estará aqui, em nosso meio, habitando na Terra. O motivo de ter criado o homem foi para poder ter comunhão com ele. “E disse ELOHIM: Façamos o homem à nossa imagem, conforme nossa semelhança; domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves dos CÉUS, sobre o gado, sobre os animais selvagens e sobre todo animal rastejante que se arrasta sobre a terra.” (Gn 1.26 – A21) Elohim fez sua criatura mais bela, conforme a sua imagem e semelhança. Essa característica foi dada ao homem para possibilitar o relacionamento, a comunhão e interação com Elohim, ou seja, proximidade e intimidade com o Criador. Ele nos criou dessa maneira porque quer se relacionar e estar próximo de nós. “Ao ouvirem a voz do YAWHEH ELOHIM, que andava pelo jardim no final da tarde, o homem e sua mulher esconderam-se da presença do YAWHEH ELOHIM, entre as árvores do jardim.” (Gn 3.8 – A21).
O TERMO “CASA DE ELOHIM” PODE SIGNIFICAR:
Em B’reshit 28.17,22 = Bethel (Casa de Elohim) Em Juízes 1, 2 e 2 Crônicas, Esdras, Neemias, Salmos (beth ha-'elohim), uma designação do santuário = "casa de Yahweh" (do tabernáculo, Juízes 18.31; 20.18,26, do templo, 1 Crônicas 9.11, 24.5a, 2 Crônicas 5.14, Salmos 42.4, Yeshayahu 2.3, do segundo templo, Esdras 5.8,15; Neemias 6.10, 13.11; compare com Mattityahu 12.4). Espiritualmente, na Brit Hadasha, a "casa de ELOHIM" (oikos theou) é a comunidade dos crentes (1 Timóteo 3.15; Hebreus 10.21; 1 Kefá 4.17; compare 1 Coríntios 3.9,16,17; 1 Kefá 2.5). (Definição retirada do International Standard Bible Encyclopedia).
DEFINIÇÃO DE “CASA DE ELOHIM”
Casa de Elohim quer dizer habitação de Elohim entre os homens. É a conclusão do plano de Elohim, onde Ele mesmo toma o que lhe é por direito na sua criação, e habita entre nós. Céus e Terra ligados novamente. Elohim tendo um povo para si (reino de sacerdotes) e sendo nosso Elohim (reinando sobre nós), sua morada celestial se fixando permanentemente na Terra de uma vez por todas para toda a eternidade. Apesar do aspecto negativo desse texto, quando os efeitos da queda já estão acontecendo, Elohim costumava vir para encontrar-se com o homem. O homem habitava num jardim plantado pelo próprio Elohim, e sua presença se fazia manifesta de forma perceptível e física – Elohim andava no jardim. A queda impossibilitou isso de acontecer mais vezes, mas podemos perceber em Apocalipse que Elohim irá restaurar essa realidade, quando o seu tabernáculo for colocado novamente no meio dos homens. Elohim, então, poderá andar em nosso meio novamente, sua presença estará junto de nós.
A habitação de Elohim na terra é uma réplica de sua
habitação nos céus.
a. Se pudéssemos resumir o plano de Elohim em uma frase, seria: “na terra como nos CÉUS”. “venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como nos CÉUS” (Mt 6.10 – A21) Yeshua orou ao Pai pedindo que sua vontade e seu reino fossem realizados na terra, assim como são realizados nos CÉUS. Elohim deseja que o ápice da sua vontade esteja na plenitude de seu reino concreto na terra, assim como já é nos CÉUS. O padrão que Elohim quer na edificação da sua casa na Terra tem que ser o reflexo dela nos CÉUS, onde ele tem um reino, uma ordem e um padrão perfeitos, pois está harmonizado com quem ele é. Por isso, a morada de Elohim na terra precisa refletir a harmonia que há ao redor do trono de Elohim nos CÉUS.
b. Para que a presença de Elohim se manifeste de forma mais plena na terra e provemos sua habitação, é necessário fazer tudo conforme ele nos mostrar para a sua habitação. “E me farão um santuário, para que EU possa habitar no meio deles. segundo tudo o que EU te mostrar para modelo do tabernáculo e para modelo de todos os SEUS móveis, assim mesmo o fareis.” (Êx 25.8,9 – ARA) O Yawheh diz para Moshe que deveriam fazer um santuário para que ele pudesse habitar no meio deles, mas para isso deveria ser construído segundo o modelo que Elohim iria mostrar. Sim! Elohim tem um modelo. Qual é o modelo ou o padrão de Elohim? Infelizmente, muitos de nós vão tentar imitar aquilo que vê, taxando-o como modelo, seja uma referência ministerial ou algum rito litúrgico da comunidade ocidental pós-moderna, que não necessariamente é bíblico. A maneira como fazemos a comunidade hoje não é antibíblica, mas não é exatamente como funcionava na Bíblia; muitas coisas foram acrescentadas à dinâmica da comunidade do primeiro século e a liturgia passou por modificações e acréscimos. Portanto, se olharmos em Atos a comunidade do primeiro século, vamos
perceber as diferenças dela com a comunidade como conhecemos hoje.
c. Elohim tem um modelo e esse modelo é os céus. Por isso, precisamos entender os céus, pois só a partir de entendê-lo nós poderemos cooperar na construção da “casa de Elohim”; caso contrário, sofreremos o prejuízo. “porque somos cooperadores de ELOHIM, e dele sois lavoura e edifício. segundo a graça de ELOHIM que me foi dada, lancei o alicerce como sábio construtor, e outro constrói sobre ele. Mas cada um veja como constrói. porque ninguém pode lançar outro alicerce, além do que já está posto, o qual é YESHUA O Mashiach. E, se o que alguém constrói sobre esse alicerce é Ouro, prata, pedra preciosa, madeira, feno ou palha, a obra de cada um se manifestará; pois aquele dia a demonstrará, porque será revelada pelo fogo, e o fogo testará a obra de cada um. Se a obra que alguém construiu permanecer, este receberá alguém que passa pelo fogo. Não sabeis que sois santuário de ELOHIM e que o seu Espírito habita em vós? Se alguém destruir o santuário de ELOHIM, este o destruirá; pois o santuário de ELOHIM, que sois vós, é sagrado.” (1 Co 3.9-17 – A21) Segundo Sha’ul, a comunidade de Corinto era profeticamente ou metaforicamente um edifício espiritual e ele era cooperador na edificação dele. Devemos tomar posição de cooperadores, entendendo isso como um chamado pessoal nesta era, de cooperarmos com aquilo que Elohim está edificando neste momento. Sha’ul chama a comunidade toda de santuário de ELOHIM, e os irmãos que cooperam na edificação (usando materiais puros e de boa qualidade que são alicerce e fundamento da edificação espiritual, isso é Yeshua O Mashiach) estão alinhados com aquilo que Elohim deseja. Somos advertidos de sofrer punição ou prejuízo, caso algum outro fundamento ou material seja usado. Elohim é quem iniciou a obra, mas somos todos participantes ativos nela, cooperando com Elohim, até mesmo em coisas muito pequenas e aparentemente sem valor. Mas qual é a obra que Elohim está edificando? Essa obra é a habitação do seu Espírito. “Assim, não sois mais estrangeiros, nem imigrantes; pelo contrário, sois concidadãos dos santos e membros da família de ELOHIM, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, sendo o próprio O Mashiach YESHUA a principal pedra de esquina. Nele, o edifício inteiro, bem Ajustado, cresce para ser templo santo no Yawheh, no QUAL também vós, Juntos, sois edificados para morada de ELOHIM no Espírito.” (Ef 2.19-22 – A21). O apóstolo Sha’ul está falando sobre uma morada de Elohim não somente em seu coração como indivíduo, mas na comunidade como um todo, pois ela está sendo edificada para se tornar a morada de Elohim no Espírito.
3. Os céus é o ponto de partida para compreender a realidade.
a. A resposta também não está necessariamente na dinâmica da comunidade de Atos, não basta apenas copiar o que aconteceu na comunidade primitiva e replicar aquelas atividades nos dias de hoje. Nossa tendência quando vamos construir algo é compará-lo com o que já existe. Por isso, sobre a edificação da casa de Elohim, nós a comparamos com a comunidade ocidental pós-moderna. Porém, o padrão de Elohim vem muito antes da comunidade do primeiro século ou da comunidade no seu estado atual, o padrão original de Elohim vem dos próprios céus! Por detrás daquilo que a comunidade apostólica fez no primeiro século, e de tudo o que foi feito na Bíblia, havia um motivo. A casa de Elohim está por trás de toda a história, nos CÉUS.
b. Se nós desejamos cooperar com a construção da casa de Elohim devemos entender que é nosso papel replicarmos aqui na terra a realidade e a harmonia que há nos CÉUS. O modelo perfeito e
original de Elohim, está no céu.
VERSÍCULOS QUE MOSTRAM QUE OS CÉUS É REAL
“Pois O Mashiach não entrou em santuário feito por homens, uma simples representação do verdadeiro; ele entrou nos Céus, para agora se apresentar diante de Elohim em nosso favor” (Hb 9.24) Ap 2.7 – Mt 28.18 – Mt 24.36 – Mc 12.25 – Mt 6.9 – Mt 5.11,12 – Lc 23.43 Lc 15.7 – Sl 115.3 – Sl 19.1 – Sl 103.19 – Sl 11.4 – Cl 3.2 – Sl 73.25,26 2 Co 12.1-4 2 Co 5.1 Ap 21.21-27 – Ap 21.3,4 – 1 Rs 8.27 – Is 66.1 – 1 Co 2 Mt 6.20,21 – Jo 14.2 – Fp 3.20,21 – At 1.9 – 2 Tm 4.18.
A casa de Elohim nos CÉUS é um lugar de adoração, lugar que centraliza a pessoa de Elohim. A liturgia dos céus é o padrão original de Elohim; o modelo perfeito é celeste (onde a adoração perfeita está acontecendo). Por isso, a adoração que acontece nos CÉUS (na casa de Elohim) pode e deve ser o nosso padrão.
c. Se nós desejamos cooperar com a construção da casa de Elohim hoje, aqui na terra, devemos entender que ela é uma casa de oração. A casa de Elohim é uma casa de oração e a intercessão deve ser direcionada ao trono de Elohim que está nos CÉUS. Somente tendo um entendimento claro da soberania de Elohim nos céus é que vamos praticar uma intercessão agradável e eficaz diante dele. O nosso chamado principal – sermos sacerdotes – é embasado e construído segundo o modelo (padrão) que acontece na casa de ELOHIM nos CÉUS.
CONCLUSÃO
Os céus é real e importa O que Elohim quer fazer na Terra tem a ver com o que ele já fez nos CÉUS. Apesar de quase nunca falarmos nos CÉUS ou pensarmos nele de forma etérea (sem vida e vazia), vemos que biblicamente ele é o lugar onde Elohim habita. Se ele afirma que deseja habitar na terra e nós, como comunidade, estamos empenhados em preparar um lugar para que Elohim possa realizar o seu desejo de habitar entre nós, precisamos entender o padrão dos céus.
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020
VAMOS ENTENDER A CARTA AOS ISRAELITAS EM ROMA 11
A volta de Yeshua está condicionada ao reconhecimento de Yeshua como o Messias de Israel e a plenitude da Kehilá gentílica. Afinal, o Rabino e Apóstolo Sha'ul dizia com muita propriedade o que irá acontecer em breve (ou seja, já estamos vendo o início do cumprimento de Romanos 11 acontecer) e isto é fantástico.
Carta aos Israelitas em Roma 11:
8 como está escrito: o Eterno lhes deu um espírito de entorpecido, olhos para não verem e ouvidos para não ouvirem, até o dia de hoje. 9 E Davi diz: escureçam-se-lhes os olhos para não verem Yeshua e tu encurva-lhes sempre as costas. 11 Logo, pergunto: Porventura tropeçaram de modo que caíssem? De maneira nenhuma , antes pelo seu tropeço veio a salvação aos gentios, para os incitar à emulação. 12 Ora, se o tropeço deles é a riqueza do mundo e a sua diminuição a riqueza dos gentios (crentes em Yeshua quanto mais a sua plenitude! 15 porque, se a sua rejeição judeus rejeitaram Yeshua é a reconciliação do mundo (isto é, a salvação dos gentios em Yeshua), qual será sua admissão (isto é, o que acontecerá quando os judeus crerem em Yeshua senão a vida dentre os mortos? ! ou seja, a ressurreição dos mortos que acontecerá quando Yeshua voltar, pois os mortos ressuscitarão primeiro, conforme I Ts 4:16 Nos versículos seguintes, Sha'ul nos ensina que os yehudim são as primícias, a raiz deles é santa e por isto os ramos também são santos. Os yehudim são os oráculos do Eterno são comparados com a “Oliveira” por Sha'ul, sendo os yehudim a raiz e os ramos. Mas, pelo amor do Eterno para com as nações, esses ramos naturais, os yehudim, parte foi cortada para que os gentios (as nações) em Yeshua fossem nessa oliveira enxertada e participassem da mesma seiva, ou seja, o mesmo nutriente da raiz, como a Torá, os Profetas e de todos os Escritos. Então, Sha'ul exorta aos gentios crentes em Yeshua que não se ensoberbeçam sobre os yehudim e nem os desconsiderem, pois são eles é quem sustentam a raiz e não os gentios enxertados nessa Oliveira. No verso 23 Sha'ul escreve: “ E ainda eles (os yehudim), se não permanecerem na incredulidade em relação a Yeshua serão enxertados novamente. 24 Pois se tu (gentio) foste cortado do natural zambujeiro (tipo de mato) e contra a natureza enxertado (por meio de Yeshua ) em uma oliveira legítima, quanto mais não serão enxertados (os yehudim) em sua própria oliveira esses que são ramos naturais. 25 porque não quero irmãos que ignoreis este mistério (união entre judeus e gentios): que o endurecimento veio em parte (isto é, sempre houve judeus que creram em Yeshua, como os seus discípulos e apóstolos desde o primeiro século até os dias de hoje) sobre Israel, até que a plenitude (pleroma,gr. quer dizer equilíbrio, algo completo, pleno em maturidade)_ dos gentios haja entrado; 26 e assim todo o Israel será salvo, como está escrito: Virá de T'zion o Libertador e desviará de Yaakov as impiedades, 27 e este será o meu pacto com eles, quando eu tirar os seus pecados. 28 Quanto ao evangelho, eles na verdade, são inimigos por causa de vós (gentios); mas, quando à eleição, amados por causa dos pais. 29 porque os dons e a vocação (de Israel como povo escolhido) são irretratáveis, Sha'ul nos versículos seguintes diz que os gentios eram desobedientes à Palavra e aos princípios do Pacto, mas pela desobediência dos yehudim os gentios alcançaram misericórdia e assim também nos final dos tempos, os yehudim alcançarão a misericórdia do Eterno através de Yeshua, o Filho do Eterno, o Messias de Israel em quem crerão e confessarão o Seu Nome. 32 Porque O Eterno encerrou a todos debaixo da desobediência, a fim de usar misericórdia para com todos (yehudim e gentios em Yeshua ). 33 Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência do Eterno ! Quão insondáveis são seus juízos e quão inescrutáveis os seus caminhos! 36 porque Dele, e por Ele, e para Ele Yeshua são todas as coisas; glória, pois, a Ele Yeshua eternamente. Amém. Portanto, continuemos firmes nos propósitos Dele nos quais fomos chamados, vocacionados, a trabalhar a favor da salvação plena de Israel (os yehudim aceitarão Yeshua e continuarão a viver como yehudim, preservando sua identidade judaica, ou seja, não faz sentido os judeus se converterem à uma religião cristã) e de todas as nações (já estes que eram gentios e se tornaram israelitas pela aceitação da Tora do Eterno e do seu Mashiach, agora farão parte de todas as brakhot prometidas ao nosso pai Avraham), pois no final dos tempos está dito: eis que a meia noite ouviu-se um grito: Eis o noivo! Saí-lhe ao encontro” ( Mattiyahu 25:6)
Maran-atá (O Mashiach veio, está aqui e em breve voltará).
DEZESSETE BENÇÃOS ENCONTRADAS NO SALMO 23
1. REVELAÇÃO: O Yawheh é meu Pastor
2. FIDELIDADE: Ele não me faltará
3. SERENIDADE: Ele me faz repousar em pastos verdejantes
4. EMUNAH: Leva-me para junto das águas de descanso
5. SAÚDE: Refrigera-me a alma
6. DIREÇÃO: Guia-me pelas veredas de justiça
7. PROPÓSITO: Por amor do seu nome
8. PROVAÇÃO: Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte
9. PROTEÇÃO: Não temerei mal nenhum
10. FIDELIDADE: Porque tu estás comigo
11. DISCIPLINA: O teu bordão e o teu cajado me consolam
12. ESPERANÇA: Preparas-me uma mesa na presença de meus adversários
13. CONSAGRAÇÃO: Unges-me a cabeça com óleo
14. ABUNDANCIA: Meu cálice transborda
15. BENÇÃO: Bondade e misericórdia, certamente me seguirão todos os dias da minha vida
16. SEGURANÇA: E habitarei na casa do Yawheh
17. ETERNIDADE: Para todo o sempre
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020
Você Não Está Sozinho
A porção Bamidbar é lida próxima da festa de Shavuot, o que é muito significativo já que serve como preparação efetiva para a festa. Bamidbar que quer dizer deserto, uma terra árida e improdutiva, mas a lição de Bamidbar é frutífera. A Torá foi nos dada no deserto em uma “terra de ninguém”. Ela não passou a ser propriedade de um único segmento, pois o objetivo de D’us é que a ela seja o código de conduta para toda a humanidade. Ela está ao alcance de cada um, desde que este se esforce com empenho para estudar, aprofundar-se e praticar suas diretrizes. A ideia de Bamidbar de um deserto vazio e solitário se assemelha aquele que ao ir em busca da Torá como seu guia deve estar preparado para um isolamento doloroso, sentir-se sozinho em sua opinião. Você se rebela contra injustiça, falsidade e hipocrisia? Você pode suportar a zombaria de seus amigos e colegas? É capaz de manter-se firme em suas convicções? Então você está pronto para a Torá. Bamidbar… O judeu é o único que conseguiu sobreviver no deserto da Galut. Sua sobrevivência não está condicionada apenas à Terra de Israel, mas na Torá de Israel. O nacionalismo de Israel não começou no dia em que pisamos no solo de Canaan, mas quando chegamos no Har inai. Então lemos “e agora, se ouvirem a Minha voz, então serão Meu povo escolhido.” A preservação de ambos, Israel e a Terra de Israel está condicionada à nossa fidelidade à Torá de Israel.
Por Rabino Shabsi Alpern
De Ouro – Por Dentro e Por Fora
"Pelo lado interno e pelo lado externo cobrirão [a
Arca]" (Sh'mot 25:11). A respeito deste versículo, o Talmud comenta:
"Qualquer erudito de Torá cujo interior não seja semelhante ao seu
exterior não é realmente um erudito de Torá" (Tratado de Talmud Yomá 72b). Nossos
rabinos nos ensinam que para ser considerado um verdadeiro talmid chacham, um
erudito e estudante da sagrada Torá de Hashem, seu ser por inteiro deve ser uma
representação consistente da Torá que ele estuda. Se ele se apresenta ao mundo
como uma pessoa honesta, dedicada e sincera, isso não deveria ser uma fachada
que ele construiu habilmente para ocultar seus traços de caráter indesejáveis,
mas sim um retrato preciso de seu verdadeiro eu, temente a D-us. Assim como a
Arca sagrada, símbolo da Torá nela contida, era revestida de ouro tanto por
dentro como por fora, assim também o caráter interior do talmid chacham deve
igualar sua disposição aparente e suas crenças professas.
O Talmud (Tratado Berachot 28a) relata que quando o grande Raban
Gamaliel era o príncipe e líder do povo judeu, emitiu uma proclamação dizendo
que qualquer estudante cujo íntimo não se assemelhasse com o seu exterior não
teria permissão de entrar no Beit Midrash. Ele sentia que os outros estudantes
que eram verdadeiramente sinceros não deveriam ser expostos à influência
negativa daqueles que estiveram estudando Torá por algum motivo dissimulado, ou
cujos traços de caráter não estivessem perfeitamente sintonizados com sua
erudição. Somente após a liderança ter passado para outra pessoa que o guarda à
entrada do beit midrash era removido e todos que desejavam estudar tinham
permissão de entrar. Pergunta-se então quem seria tão qualificado a ponto de preencher
a exigente incumbência de ser este guarda durante os dias de Raban Gamaliel.
Como poderia alguém ser capaz de discernir com precisão quais os estudantes que
eram completamente sinceros e aqueles que não o eram? Foi sugerido que o "guarda" a que a Torá se refere não
era de forma alguma uma pessoa. Ao contrário, a porta do próprio beit midrash
servia de guarda, foi era mantida fechada e trancada, impedindo a entrada de
qualquer pessoa – a menos que fosse merecedora. Um aluno que fosse sincero e
desejasse verdadeiramente estudar Torá, acharia alguma forma – qualquer forma –
de passar pela entrada trancada. Qualquer outra pessoa que pudesse não estar
sinceramente motivada, seria intimidada pelo "guarda" ostensivo – a
porta que era mantida trancada. Estudar Torá em um ambiente de sala de aula é elogiável, mas
devemos transferir os ensinamentos que aprendemos, da sala de estudos ao mundo
real. Nossa meta deveria ser não somente a de ampliar nossos horizontes e
expandir nosso conhecimento; ao contrário, devemos aplicar as lições da Torá em
nossa vida diária, trasnsformando-nos em um verdadeiro mentsch. Se desejarmos
sinceramente melhorar, nada – nem mesmo a tranca em uma porta – poderá obstruir
nosso caminho.
By Michel
Alterman
domingo, 2 de fevereiro de 2020
Porque o Dilúvio como Castigo?
Elohim disse a Nôach: "Hei de
cobrir o mundo com uma terrível inundação. Tudo que se encontra abaixo do
firmamento será destruído." Elohim
poderia ter destruído o mundo enviando, ao invés do dilúvio, uma peste, animais
selvagens, um incêndio ou ainda qualquer outra força destrutiva.
Por que,
entre tantas outras formas de destruição, Ele escolheu justamente as águas? Uma das
respostas é explicada através da seguinte parábola:
O rei e as pessoas mudas
O rei
estava de bom humor. Anunciou a seu ministro: "Desejo
alegrar algumas pessoas desafortunadas. Convide ao meu palácio um grupo de
pessoas pobres e mudas. Trate-as generosamente! Dê-lhes comida requintada e
vista-as lindamente." O grupo de
pessoas mudas foi convidado e todos passaram um tempo muito agradável. Jamais
sonharam haver no mundo coisas tão prazerosas. Sua gratidão para com o rei não
tinha limites. As infelizes criaturas não podiam falar, mas quando o rei
passava, todos se levantavam e se curvavam, acenando com as mãos e mostravam a
ele, na linguagem dos sinais, o quanto apreciavam o que estava fazendo por
elas. Todas as manhãs, ao se levantarem, louvavam o rei na linguagem dos sinais. O rei
estava satisfeito por eles o honrarem deste modo. Estava tão contente que
chamou o ministro e deu-lhe algumas instruções: "Este
grupo de pessoas mudas desfrutou de uma longa e agradável estadia em meu
palácio. Despeça-os agora e convide em seu lugar um grupo de mendigos que
falem. Eles louvarão meus atos nobres com palavras e não apenas com gestos e
sentir-me-ei ainda mais honrado." Então, um
grupo de pessoas pobres e falantes foi convidado ao palácio e tratado com
deleites que nunca haviam experimentado. Os mendigos estavam tão ocupados em
divertir-se que esqueceram do rei a quem deviam sua boa sorte. Nenhum deles
pronunciou uma palavra sequer de agradecimento e, quando o rei passava por
eles, ignoravam-no completamente. Logo, os mendigos esperavam suas comodidades
com naturalidade e exigiam prazeres como se lhes coubesse por direito. Certo
dia, decidiram se apoderar do palácio e depor o rei. Enfurecido, este chamou o
ministro: "Expulse
estes mendigos de meu palácio," ordenou ele. "Faria melhor convidando
novamente os mudos; eles não podiam expressar sua gratidão com palavras, mas me
honravam da melhor maneira possível. Estas pessoas falantes, porém, que
poderiam me trazer tanta glória com o poder da fala, revoltam-se contra
mim!" A ordem do
rei foi cumprida.
A chave para a parábola
Quando Elohim
criou o mundo, encheu-o com água. A água não podia louvá-Lo com palavras, mas
fazia rolar suas ondas ruidosamente em alto e bom som, proclamando: "Como Elohim
é poderoso!" Elohim
então disse: "Se
até a água canta Meus louvores, imagine o que farão os seres humanos que podem
pensar e falar!" Então o
Criador removeu a água para os oceanos. Na terra seca, criou seres humanos
dotados de inteligência. Porém, ao invés de louvar a Elohim, revoltaram-se
contra Ele, cometendo pecados. Ao invés de usar o cérebro e o poder da fala
para objetivos positivos, tramavam atos maus, difamaram, insultaram e
injustiçaram-se uns aos outros. Todas as gerações depois de Adam foram
igualmente perversas. Elohim observou seus atos tornarem-se cada vez piores e
disse: "Vou
livrar-Me desta gente e trazer de volta a água que estava na terra no início da
Criação. A água não pode pensar e nem falar, mas louva-Me, enquanto que as
pessoas Me enfurecem com seus atos vis!" Por esta
razão, Elohim trouxe o dilúvio à Terra, eliminando os perversos.
Avram é Posto na Prisão
Nimrod mandou seus soldados prenderem Avram e trazê-lo ao palácio. Nimrod perguntou a Avram, com severidade: "Por que você quebrou os ídolos do seu pai?" "Não fui eu," respondeu Avram. "O maior quebrou os demais." "Vamos", repreendeu Nimrod. "Você realmente pensa que vou acreditar em tais histórias? Sei que os deuses não podem se quebrar uns aos outros; eles não se mexem." Avram censurou Nimrod na frente de todos seus servos: "Então por que os adora? Por que não serve a Elohim Que governa o mundo, que te criou, que vai fazê-lo morrer e que pode ressuscitá-lo? Ai de ti, rei perverso e bobo! Deverias mostrar o caminho certo para todos. Em vez disso, tu e teus servos fazem com que as pessoas pequem." "Não sabes que por causa de pecados como os seus, Elohim mandou o dilúvio para nossos antepassados? Se continuares servindo aos deuses, tu e todos que te seguirem também morrerão em vergonha e desgraça. Elohim irá castigá-los." "Chega!" - gritou Nimrod. "Para a prisão com ele!" Avram foi lançado na prisão e mantido lá por dez anos. Avram é jogado numa fornalha Depois de dez anos difíceis, Avram foi novamente trazido à presença de Nimrod, que ainda esperava convencê-lo a se curvar aos ídolos. "Agora vais te prostrar aos deuses?" - perguntou o rei para Avram. "Só me curvo perante o Criador do Mundo," respondeu Avram. "Eu sou o criador!" - afirmou Nimrod com orgulho. "Podes ordenar ao sol para nascer a oeste e se pôr a Leste?" - perguntou-lhe Avram. "Então acreditarei que você é o Criador." Nimrod se virou para os sábios e para os príncipes a sua volta. "Que castigo merece este homem?" - ele perguntou. "Julguem-no." Todos responderam: "O homem que despreza o rei e seus deuses deve ser queimado." Para tal, foi preparada uma enorme fornalha na cidade de Kasdim. Com grande júbilo, os oficiais do rei a esquentaram durante três dias e três noites. A notícia espalhou-se rapidamente. Chegou gente de todas as partes do mundo a Kasdim para presenciar o grande acontecimento. Frente a uma grande multidão de espectadores, Avram foi agarrado e jogado nas chamas. Elohim falou para os anjos: "Avram foi fiel a Mim. Eu Mesmo vou salvá-lo." O Criador então ordenou que as chamas não causassem mal algum a Avram, mas que apenas devorassem as cordas que o amarravam. Para a multidão que observava o acontecimento, tudo parecia correr conforme o planejado. As chamas da fornalha subiam aos céus. Era um fim apropriado para um traidor, murmurava o povo; logo, nada sobraria dele. A multidão se dispersou, mas os servos de Nimrod ficaram perto da fornalha até que as chamas terminassem seu trabalho. De repente, soltaram uma exclamação de surpresa. Os olhos se arregalaram de terror. Os queixos caíram de espanto. Pois Avram estava milagrosamente vivo dentro da fornalha, caminhando lá dentro! As chamas haviam queimado apenas as cordas que o amarravam, mas não chamuscaram suas roupas ou o corpo. Agitados, os servos correram para informar o milagre ao Rei Nimrod. No começo, Nimrod não acreditou no que estava ouvindo, mas quando os servos confirmaram a notícia, Nimrod foi pessoalmente olhar dentro da fornalha. Era verdade! Avram estava andando dentro dela como se passeasse num jardim! "Saia, Avram," chamou Nimrod, com voz trêmula. "Prometo que não farei nenhum mal a você." Avram saiu da fornalha são e salvo. Tremendo, Nimrod e seus servos se inclinaram para Avram. Estavam convencidos de que ele deveria ser um deus! "Foi Elohim, o Criador do mundo Quem me salvou!" - explicou-lhes Avram. "Curvem-se perante Ele!" Haran, o irmão mais moço de Avram, estava indeciso se deveria ouvir Avram e crer em Elohim ou seguir o Rei Nimrod e se curvar perante os ídolos. Mas, quando Haran viu Avram sair vivo do fogo, anunciou confiante: "Eu também creio em Elohim!" Os oficiais do Rei Nimrod agarraram Haran e o jogaram nas chamas. Mas ele não mereceu o grande milagre de ser salvo como o tsadic Avram. Têrach, Avram e suas famílias mudam-se para Charan Apesar de Avram ter sido salvo diante dos olhos de Nimrod, Têrach percebeu que o perigo ainda não havia passado. O perverso Nimrod poderia decidir matar Avram outra vez. E quem poderia saber se Elohim realizaria outro milagre? "Vamos deixar esta terra," aconselhou Têrach a Avram. "Iremos para a terra de Canaã onde Nimrod não governa." Por que Têrach, de repente, achava que seu filho Avram deveria se pôr a salvo do Rei Nimrod? Não havia sido o próprio Têrach que pediu ao rei que castigasse Avram porque não ter acreditado nos ídolos? Mas, após presenciar o grande milagre que aconteceu a Avram, Têrach mudou de ideia. Começou a acreditar que Elohim era o Mestre do Mundo. Muitos anos depois, antes de morrer, Têrach abandonou definitivamente a adoração aos ídolos e fez completa teshuvá. Avram concordou com a sugestão do pai de se mudar para a terra de Canaã. Têrach, Avram e suas famílias partiram para Canaã. No caminho, passaram por um lugar chamado Charan. Têrach viu que lá estariam a salvo, pois aquele lugar estava fora dos domínios de Nimrod. Por isso Têrach decidiu: "Vamos ficar aqui!"
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