Existem dois tipos de alianças na Bíblia:
condicional e incondicional. A "condicional" significa que, para
Yawheh cumprir sua parte, a humanidade deve cumprir a sua primeiro. Já as
alianças "incondicionais" são aquelas que Yawheh cumpre com o
seu poder divino. Cada uma das oito principais alianças na Bíblia cai em uma
dessas duas categorias e opera dentro de "dispensações", ou períodos
de tempo específicos. Cada uma aborda um conjunto específico de participantes e
circunstâncias. 1. A Aliança Edênica (condicional) A Aliança Edênica é uma
condicional, encontrada no B'reshit 1:26-31, 2:16-17, que traça as
consequências do pecado de Adam e Havá no Jardim do Éden. Sua desobediência
determinou o destino de toda a humanidade. Na Aliança Edênica,
Yawheh promete a Adam que as bênçãos e maldições dependem da fidelidade da
humanidade. Por causa de seu pecado, a aliança prevê que o homem finalmente
terá uma morte física e espiritual. 2. A Aliança Adâmica (condicional) A
Aliança Adâmica é encontrada em B'reshit 3:16-19 e é uma aliança incondicional.
Embora só Yawheh e Adam sejam participantes dessa aliança, Adam é
considerado um representante de toda a humanidade, ou seja, a oferta ainda se
aplica nos dias de hoje. Na Aliança Adâmica, Yawheh diz a Adam que tipo de
dificuldades pode esperar na vida por causa de seu pecado. Muitos estudiosos
interpretam essa aliança de maneira a incluir a promessa de um redentor que virá
para resgatar os homens da consequência do pecado. Esta aliança determina a
vida do homem decaído, e marca condições que prevalecerão até a época do reino
eterno. "A própria criatura será liberada do cativeiro da correção para a
liberdade da Kavod dos filhos de Elohim '\ Rm 8.21. Os Elementos da Aliança
Adâmica, são os seguintes: 1. A Serpente, instrumento de Satanás, amaldiçoada;
2. A primeira promessa de um redentor, Gn 3.15; 3. A condição da Mulher mudada
em três sentidos, Gn 3.16: concepção multiplicada; maternidade ligada com
sofrimento; sujeição ao homem, Gn 1.26,27. 4. A Terra Amaldiçoada por causa do
homem, Gn 3.17; 5. O inevitável cansaço da vida, Gn 3.17; 6. O leve trabalho do
Éden, Gn 2.15; mudado para o serviço laborioso, Gn 3.18,19,e 7. A morte física,
Gn 3.19; Rm 5.12,2; para a Morte Espiritual (veja-se Gn. 2.17; Ef. 2.5).
Yawheh dá uma demonstração que sua atitude para com o Homem é sempre com o
intuito de fazê-lo compreender sua pequenez e dependência, mas jamais deixa de
prover". Aqui, duas Ofertas Diferentes: 1. Abel. Oferece sangue. Ele
mostrou penitência e desejo de aproximar-se de Yawheh. O sacrifício foi feito
pela Fé nos atributos que ele via em Yawheh, I Jo 3.12. Devemos observar que
havia uma grande diferença na conduta de Caim e Abel, que era um homem de fé e
obediente ao Eterno, Gn 4.4; Hb 11.4 e Caim, ofereceu dos frutos do campo que
cultivava, demonstrando um espírito de alta confiança, onde temos uma
"Oferta Sem Fé", movida pela rebelião e pelo desprezo ao Redentor.
Yawheh recebe a oferta de Abel e Caim revolta-se e mata seu irmão: "É
bom notar que a "primeira contenda" entre irmãos resultou em ódio,
separação e morte ". 2. Caim. Foi o primeiro a construir cidades e o
primeiro a glorificar o nome do homem, Gn 4.17. Edificou uma cidade e pôs o
nome de seu filho, Hanok. Sua Linhagem Ímpia: Lameque, Gn 4.19. Foi o
"primeiro polígamo", isto é, possuiu mais de uma mulher, Gn 4.23,24.
Brigou com um rapaz, saiu ferido e o matou. Jabal, um dos filhos de Lameque.
Distingue-se como o "primeiro homem a ocupar-se da pecuária e a adotar uma
vida nômade", habitando em tendas. Talvez em desafio ao mandamento. Jubal,
outro filho de Lameque. Foi o "Inventor de Instrumentos Musicais". A
música é do Yawheh e haverá maravilhosa harmonia nos Céus. Tubal-Caim era
"fabricante de Artefatos de Ferro e Cobre". Possivelmente, foi o
primeiro homem a forjar armas bélicas Por causa desses materiais, Gn 6.13, é
"pois a terra está cheia de violência dos homens". Isso indica a
orgia de crimes, homicídios e obras iníquas. Esses homens: Jabal, Jubal e
Tubal-Caim eram ímpios, Gn 4.26. Depreendemos de Gn 4.25, que o assassinato de
Abel teve lugar pouco antes do nascimento de Sete, isto é, uns 130 anos depois
da criação do homem. Por isso não devemos pensar que Abel e Caim fossem os
únicos filhos de Adam e Havá. Em B'reshit 3.20, lemos: Havá, mãe de todos os
viventes; e Gn 5.4, registra que Adam e Havá tiveram filhos e filhas. A
tradição diz que foram 33 filhos e 27 filhas. Esses naturalmente tiveram
descendências. Por isso quando Abel morreu, provavelmente havia muito mais
gente no mundo do que se pensa. Yawheh coloca um sinal em Caim, Gn 4.15.
Na V.B. lê-se: "Yawheh deu um Sinal a Caim'9. Não devemos entender
que ele fosse marcado, mas que Yawheh, de alguma maneira, assinalou a pretensão
divina. Uma pergunta freqüente é esta: "Com quem casou Caim? ". A
resposta, por uma suposição, é esta: com uma irmã dele. Você talvez vai ignorar
este casamento, mas não deve esquecer que a proibição de casamento com parente
próximo, veio só 2.500 anos depois, Lv 18.6. Sabemos que "tais
uniões", ilícitas para os Israelitas, eram praticadas por outros povos, Lv
18.24. 3. A Aliança Noética (condicional) Esta Dispensação durou 427 anos,
desde o tempo do Dilúvio até a Dispersão do homem sobre a superfície da Terra,
Gn 10.35; 11. l O-19. O homem fracassou inteiramente e o julgamento do Dilúvio
marca o fim da Segunda Dispensação e o começo da Terceira. A declaração da
aliança com Noach sujeita a humanidade a uma prova: "o homem é
essencialmente responsável pelo governo do mundo, de acordo com a vontade de
Yawheh". Essa responsabilidade pesou sobre os yehudim e gentios, até que o
fracasso de Israel sobre a Aliança da Palestina, Dt 28-30.1-10, resultou no
julgamento dos cativos quando começaram "os tempos dos gentios", Lc
21.24. O governo do mundo passou definitivamente para os gentios, Dn 2.3 6-45;
At 15.14-17, e Israel, como os Gentios, tem governado para si e não para
Yawheh. Neste trecho de Noé e seus descendentes, contém alguns pontos que pedem
a nossa atenção: a bênção e a promessa de Yawheh', o pacto que fez com Noach e
com toda a alma vivente. O arco-íris, Gn 9.12,17. Alguns pensam que antes do
Dilúvio, nunca houve chuva, Gn 2.6. Ezequiel teve uma visão, Ez l .28:
"Como o aspecto do arco que aparece no dia da chuva, assim era o aspecto
do resplendor em redor. Este era o aspecto da semelhança da kavod do Yawheh; e,
vendo isto, caí sobre o meu rosto, e ouvi a voz de quem falava". Em Gn
9.21, lemos sobre a embriaguez, de Noach que nos faz ver que até um homem
ricamente abençoado por Yawheh pode ser vencido por pecados carnais. De
passagem, notamos o procedimento correio de Sem e Jafé, que em tempos remotos
tiveram um sentimento moral tão desenvolvido como o dos mais ilustrados de
hoje. Notamos também, como a maldição caiu sobre Canaã, o filho mais moço de
Cão, e não sobre seu pai, e desde então os Cananitas foram adversários do povo
de Yawheh, até serem totalmente extintos da Terra, Is 17.18. Se a Bíblia não
tivesse registrado: a embriaguez de Noé; o adultério de Davi e a mentira de
Pedro, estaríamos imaginando que os homens piedosos do passado eram diferentes
de nós mesmos, pois temos tido nossos lapsos na senda da retidão. Verificamos
que tal falha não nos autoriza cairmos no mesmo delito, porque deles já temos a
história e o aviso: "Olha, Não Caia). Quatro Raças originaram-se dos
quatro filhos de Cão. Essas por sua vez subdividiram depois, povoaram as terras
da África, da Arábia Oriental, da Costa Oriental do Mar Mediterrâneo e do
grande Vale dos rios Tigre e Eufrates. Descendentes de Noach: a) Jafé: zona
Norte das nações e as proximidades dos mares Negro e Cáspio: as raças
caucásicas da Europa e Ásia. b) Cão: zona Sul das nações, a Arábia Meridional e
Central, o Egito, a costa oriental do Mediterrâneo e a costa oriental da
África. (Canaã, filho de Cão). c) Sem: zona central das nações. Os semitas
incluíam os yehudim, assírios e sírios, na parte Norte do vale do Eufrates. A
Aliança com Noé, Gn 9.1-17: 1) Confirmação de que o homem seria relacionado à
terra, conforme a Aliança Adâmica, Gn8.21; 2) Confirmação da ordem da natureza,
Gn 8.22; 3) Estabelecimento do governo humano, Gn 9. l -6; 4) Garantia de que a
Terra não sofreria outro Dilúvio, Gn 8.21; 9.11; 5) Declaração profética de que
procederia de Cão uma posteridade inferior e serviçal, Gn9.24.25; 6) Declaração
profética de que haveria uma relação especial entre Yawheh e Sem,
Gn9.26.27, e 7) Declaração profética de que de JAFÉ procederiam as "raças
dilatadas ", Gn 9.27. Os governos, as ciências e as artes têm provido,
geralmente, de descendentes de Jafé; assim a História tem confirmado o exato
cumprimento dessas declarações. A Torre de Babel, Gn 11 Neste capítulo do
B'reshit encontramos o começo da confederação e do engrandecimento humano. E
Yawheh desaprovou essa confederação: impediu o projeto de se fazer uma
alta torre que tocasse no "céu". É interessante confrontar com este
começo o desenvolvimento de confederações humanas de hoje e a multiplicação de
nomes partidários. A Descendência de Sem. Vemos que a posteridade abençoada por
Yawheh nem sempre seguiu pela linha do primogênito. Arpachade era o
terceiro filho de Sem, Gn 10.22, e não o primeiro. Em Gn 5, vemos que as idades
dos patriarcas vão quase sempre diminuindo. Porventura seria licito entender
que os anos eram, no princípio, mais curtos do que atualmente 7 Somente assim
poderemos compreender o caso de um homem esperar uns 100 anos antes de
nascer-lhe um filho. 4. A Aliança Abraâmica (incondicional) A Aliança Abraâmica
é uma aliança incondicional em que Yawheh faz uma promessa a Avraham de
que ele seria pai de muitas nações diferentes e que iria prosperar e ser
abençoado. Através de Avraham, veio a raça dos yehudim, e o sinal da aliança é
a circuncisão. Os detalhes da aliança de Avraham pode ser encontrados em
B'reshit 12:1-4, 13:14-17, 15:1-7, 17:1-8. O alcance individual das bênçãos. A
Bíblia revela que Yawheh trata com pessoas e não apenas com nações. É o
que aprendemos com a vida de Avraham. Na Antiga Aliança, as bênçãos
contemplavam o presente, mas também apontavam para o porvir. Eram
circunstanciais, porém sinalizavam algo permanente. As bênçãos, portanto, eram
tanto temporais como eternas. Os temporais eram aqueles que diziam respeito à
realidade pessoal do patriarca; as eternas referiam-se às promessas que estavam
por se cumprir na plenitude dos tempos (Gl 4.4). Quando Yawheh chamou
Avram de Ur dos CalYawheh, o patriarca não partiu motivado por expectativas
materiais e financeiras, mas saiu para cumprir a vontade divina. Mas nem por
isso Avraham deixou de ser abençoado com bens materiais (Gn 24.35). Ele sabia
como lidar com o transitório, pois tinha a mente no eterno. A Aliança Abraâmica
é a precursora das Alianças redentoras e todas as bênçãos espirituais de
Yawheh partem dela (ver B'reshit 12.1-3,7; 13.14-17; 15.1-21; 17.1-21;
22.15-18). Essa Aliança representa uma questão fundamental na profecia bíblica,
no que diz respeito à ainda ser ou não válida para o povo de Israel. As três
principais promessas da Aliança Abraâmica estão relacionadas com terra, semente
(descendência) e uma bênção que se estenderá para todo o mundo (B'reshit
12.1-3). Enquanto Avraham e seus descendentes diretos – Israel – são os
principais envolvidos na promessa, os gentios também são incluídos como
participantes. A Aliança pode ser subdividida em 14 aspectos (a partir do texto
de B'reshit): 1. Uma grande nação surgiria de Avraham: Israel (12.2; 13.16;
15.5; 17.1-27; 22.17). 2. Ele recebeu a promessa de uma terra específica: a
terra de Canaã (12.1,5-7; 13.14-15,17; 15.18-21; 17.8). 3. O próprio Avraham
seria abençoado (12.2; 15.6; 22.15-17). 4. O nome de Avraham seria grande
(12.2). 5. Avraham seria uma benção para os outros (12.2). 6. Os que o
abençoassem seriam abençoados (12.3). 7. Os que o amaldiçoassem seriam
amaldiçoados (12.3). 8. Em Avraham todos os habitantes da terra seriam
abençoados já que era uma promessa que se estenderia aos gentios (12.3; 22.18).
9. Avraham teria um filho com sua esposa, Sara (15.1 -4; 17.1 ó-21). 10. Seus
descendentes seriam escravos no Egito (15.13-14). 11. Assim como Israel, outras
nações surgiriam de Avraham (17.3-4,6); os Estados árabes são algumas dessas
nações. 12. Seu nome seria mudado de Avram para Avraham (17.5). 13. O nome de
Sarai seria mudado para Sara (17.15). 14. Haveria um sinal da aliança – a
circuncisão (17.9-14). De acordo com a Aliança Abraâmica, a circuncisão era uma
identificação do que é ser judeu. As 14 promessas são distribuídas e se cumprem
nas três partes: 1. Avraham – 1,2,3,5,6,9,11,12,13 2. Israel, a semente –
1,2,5,6,7,10,14 3. Gentios – 6,7,8,11 Dessa maneira, pode-se dizer que as
promessas de terra da aliança abraâmica são desenvolvidas na aliança palestina,
as promessas de semente são desenvolvidas na aliança davídica e as promessas de
benção são desenvolvidas na nova aliança. Esta, então, determina todo o futuro
plano para a nação de Israel e é um fator de grande importância na escatologia
bíblica. O Caráter da Aliança Abraâmica Como a aliança abraâmica trata da posse
da Palestina por Israel, de sua continuidade como nação para possuir essa terra
e de sua redenção a fim de que possa gozar a benção na terra sob seu rei, é de
grande importância descobrir o método de cumprimento dessa aliança. Se é uma
aliança literal a ser cumprida literalmente, então Israel deve ser preservado,
convertido e restaurado. Se é uma aliança incondicional, esses acontecimentos
na vida nacional de Israel são inevitáveis. Elemento Condicional Enquanto
Avraham morava na casa de Terá, um idólatra (Js 24.2), Yawheh ordenou
que ele deixasse a terra de Ur, embora isso exigisse jornada a uma terra
estranha e desconhecida (Hb 11.8), e fez promessas específicas que de pendiam
desse ato de obediência. Avraham, em obediência parcial, visto que não quis
separar-se de sua família, viajou a Harã (Gn 11.31). Ele não recebeu nenhuma
das promessas ali. Apenas com a morte do pai (Gn 11.32) é que Avraham começa a
receber alguma parte da promessa de Avraham, pois somente depois desse fato é
que Yawheh o leva para a terra (Gn 12.4) e lhe reafirma a promessa
original (Gn 12.7). É importante observar a relação da obediência com o plano
da aliança. Quer Yawheh instituísse um plano de aliança com Avraham, quer
não, isso dependia do ato de obediência de Avraham em abandonar a terra.
Quando, por fim, esse ato foi cumprido e Avraham obedeceu a Yawheh,
Yawheh instituiu um plano irrevogável e incondicional. Essa obediência,
que se tornou a base da instituição do plano, é citada em B'reshit 22.18, em
que a oferta de Ytschak é apenas mais uma evidência da atitude de Avraham para
com Yawheh. A existência de um plano de aliança com Avraham dependia do ato de
obediência de Avraham. Quando ele obedeceu, a aliança instituída dependia não
da obediência continuada de Avraham, mas da promessa de quem a instituiu. O
fato da aliança dependia da obediência; o tipo de aliança inaugurada era
totalmente desvinculado da obediência continuada de Avraham ou de sua semente.
Elemento Incondicional (visão pré-milenista) A questão de a aliança abraâmica
ser condicional ou incondicional é reconhecida como ponto crucial de toda a
discussão relacionada ao cumprimento da aliança abraâmica. Vários argumentos
têm sido apresentados para apoiar a proposta dos pré-milenistas quanto ao
caráter incondicional dessa aliança: 1) Todas as alianças de Israel são incondicionais,
com exceção da mosaica. A aliança abraâmica é expressamente declarada eterna e,
por consequência, incondicional em várias passagens (Gn 17.7,13,19; l Cr 16.17;
Sl 105.10). A aliança palestina também é declarada eterna (Ez 16.60). A aliança
davídica é apresentada da mesma forma (2Sm 7.13,16,19; l Cr 17.12; 22.10; Is
55.3; Ez 37.25). A nova aliança com Israel é igualmente eterna (Is 61.8; Jr
32.40; 50.5; Hb 13.20). 2) Com exceção da condição original de abandonar sua
terra natal e dirigir-se à terra prometida, a aliança é firmada sem condições.
3) A aliança abraâmica é confirmada repetidamente por reiteração e por
ampliação. Em nenhuma dessas ocasiões as promessas adicionadas se condicionam à
fé da semente ou do próprio Avraham; nada se diz sobre ela estar sujeita à fé
futura de Avraham ou de sua semente. 4) A aliança abraâmica é formalizada por
um ritual divinamente ordenado que simboliza o derramamento de sangue e a
passagem entre as partes do sacrifício (Gn 15.7-21; Jr 34.18). Essa cerimônia
foi dada a Avraham como garantia de que sua semente herdaria a terra nas mesmas
fronteiras dadas a ele em Gênesis 15.18-21. Nenhuma condição está conectada à
promessa nesse contexto. 5) Para distinguir os que herdariam as promessas como
indivíduos dos que eram apenas a semente física de Avraham, foi dado o sinal
visível da circuncisão (Gn 17.9-14). Os incircuncisos eram considerados não
alcançados pela bênção prometida. O cumprimento último da aliança abraâmica e a
posse da terra pela semente não dependiam, contudo, da fidelidade ao pacto de
circuncisão. Na verdade as promessas da terra fo ram concedidas antes que a
cerimônia fosse introduzida. 6) A aliança abraâmica foi confirmada pelo
nascimento de Isaque e de Jacó, os quais receberam repetições das promessas na
forma original (Gn 17.19; 28.12,13) 7) O fato notável é que as repetições da
aliança e o seu cumprimento parcial acontecem a despeito da desobediência. E
claro que em vários instantes Avraham se afastou da vontade de Elohim. No
próprio ato as promessas são repetidas a ele. 8) As confirmações posteriores da
aliança foram feitas em meio a apostasia. Muito importante é a promessa dada
por Yirmeyahu de que Israel continuaria como nação para sempre (Jr 31.36) 9) A
Brit Hadasha declara a aliança abraâmica imutável (Hb 6.13-18; cf. Gn 15.8-21).
Ela não foi apenas prometida, mas solenemente confirmada pelo juramento de Yawheh.
10) Toda a revelação das Escrituras a respeito de Israel e de seu futuro,
contida na Brit Hadasha e no Tanak, se interpretada literalmente, confirma e
sustenta o caráter incondicional das promessas feitas a Avraham. Argumentos
amilenistas contra o caráter incondicional da aliança Abraâmica Oswald T.
Allis, um dos principais defensores da posição amilenista, sistematiza o
pensamento dessa escola de interpretação. 1) "Deve-se observar que pode
haver uma condição numa ordem ou promessa sem estar especificamente declarada.
Exemplo disso é a carreira de Yonah. Yonah recebeu a ordem de pregar juízo
incondicional, sem nenhuma reserva: "Em quarenta dias, Nínive será
destruída" [...] A condição não declarada foi pressuposta no próprio
caráter de Yawheh como um Yawheh de misericórdia e compaixão [...] O juízo da
família de Eli (1 Sm 2.30) é exemplo notável desse princípio." Allis
argumenta que pode haver condições implícitas, não declaradas. Contra-argumento
Em resposta a esse argumento, podemos observar que Allis começa com uma
admissão desconcertante — não existem condições declaradas nas Escrituras nas
quais o amilenista possa buscar confirmação de sua defesa. Toda a sua posição
repousa no silêncio, em condições implícitas e não declaradas. No caso de Eli,
não existe nenhuma relação, pois Ele estava vivendo sob a economia mosaica,
condicional em seu caráter e sem relação com a aliança abraâmica. O fato de a
aliança mosaica ser condicional não significa que a aliança abraâmica também
precise ser. E, além disso, no que diz respeito a Yonah, devemos observar que
também não existe relação. A mensagem que Yonah pregou não constituía uma
aliança e não se relaciona de forma alguma à aliança abraâmica. Era um
princípio bem estabelecido das Escrituras (Jr 18.7-10; 26.12,13; Ez 33.14-19)
que o arrependimento afastaria o juízo. O povo se arrependeu e o juízo foi
retirado. Mas a pregação de Yonah, da qual é dada apenas uma declaração
resumida, de forma alguma altera o caráter da aliança abraâmica. 2) "É
verdade que, nos termos expressos da aliança abraâmica, a obediência não é
declarada como condição. Mas dois fatos indicam claramente que a obediência
estava pressuposta. Um, é que obediência é a pré-condição de bênção em todas as
circunstâncias. O segundo fato é que, no caso de Avraham, o dever da obediência
é particularmente salientado. Em Gênesis 18.17s. diz claramente que, da escolha
de Avraham, Yawheh propôs trazer à existência, por piedosa preparação, uma
semente justa que "guardaria o caminho do Senhor", para que em consequência
e recompensa de tal obediência "o Senhor cumpra a Avraham tudo o que a
respeito dele falou". Contra-argumento Mais uma vez, Allis reconhece que as
Escrituras não contêm, em parte alguma, nenhuma declaração de condições
estipuladas. Embora isso devesse ser suficiente em si mesmo, há outras
considerações concernentes a esse argumento. Primeiramente, é errado declarar
que a obediência é sempre uma condição para a bênção. Se isso fosse verdade de,
como poderia um pecador ser salvo? Mais uma vez, é importante observar que uma
aliança incondicional, que confere certeza ao plano pactual, pode conter
bênçãos condicionais. O plano será cumprido, mas o indivíduo recebe as bênçãos
relacionadas apenas por ajustar-se às condições das quais essas bênçãos
dependem. E o caso da aliança abraâmica. Além do mais, já foi dito que, embora
a instituição do plano pactual entre Yawheh e Avraham de pendesse do ato de
obediência deste em abandonar sua casa, uma vez inaugurada a aliança, ela não
impunha condição alguma. E, finalmente, a aliança é reafirmada e ampliada para Avraham
depois de atos defini dos de desobediência (Gn 12.10-20; 16.1-16). 3) "A
obediência foi vitalmente ligada à aliança abraâmica e isso é demonstrado com
clareza especial pelo fato de que havia um sinal, o rito da circuncisão, cuja
observância era de fundamental importância. A eliminação do povo da aliança era
a punição para quem não o observasse. O rito era em si um ato de obediência (1
Co 7.19)." Contra-argumento Em resposta a essa alegação, é suficiente
destacar que o rito da circuncisão, dado em Gênesis 17.9-14, veio muitos anos
após a instituição da aliança, e após repetidas reafirmações a Avraham (Gn
12.7; 13.14-17; 15.1-21). Que motivo há em exigir que um sinal siga a aliança
quando a aliança está claramente em vigor antes da instituição do sinal? Então,
novamente, a partir de um estudo do rito conclui-se que a circuncisão está
relacionada ao gozo das bençãos da aliança e não à sua instituição ou
continuidade. 4) "Os que insistem em que a aliança abraâmica foi
totalmente incondicional na verdade não a consideram como tal; isso também é
demonstrado pela grande importância que os dispensacionalistas atribuem ao fato
de Israel estar "na terra" como condição prévia da benção sob essa
aliança." 5) "Que os dispensacionalistas não consideram a aliança
abraâmica totalmente incondicional também se evidencia pelo fato de que jamais
os ouvimos falar sobre a reintegração de Ezav à terra de Canaã e à completa
bênção sob a aliança abraâmica. Mas, se a aliança abraâmica fosse
incondicional, por que Ezav foi excluído das bênçãos?" Contra-argumento
Esses dois argumentos podem ser respondidos juntos. Em cada caso, que o que se
tem em mente é o relacionamento com as bençãos, não o relacionamento com a
continuidade da aliança. Como se afirmou anteriormente, as bençãos eram
condicionadas à obediência, à permanência no lugar da bênção. Mas a aliança em
si vigorava quer estivessem na terra, quer fossem contemplados ou não com a
bênção. Por outro lado, se a desobediência e a retirada da terra anulassem a
aliança, não importaria se Ezav tivesse permanecido na terra ou não. Mas, já
que bênçãos cairiam sobre o povo da aliança, Ezav foi excluído porque não
estava qualificado para recebê-las, uma vez que não cria nas promessas.
Observamos que a primogenitura (Gn 25.27-34) desprezada por Ezav era a promessa
de que ele seria o herdeiro da aliança abraâmica. Já que essa se baseava na
integridade de Yawheh, Ezav deve ser visto como homem que não cria que Yawheh
pudesse cumprir ou cumprisse a Sua palavra. Da mesma forma, a bênção desprezada
(Gn 27) lhe pertencia sob a aliança, e dela Ezav foi privado por causa de sua
descrença manifesta no desdém em relação à primogenitura. A rejeição de Ezav
ilustra o fato de que a aliança era seletiva e deveria ser cumprida por meio da
linhagem escolhida por Yawheh. 6) "A certeza do cumprimento da aliança não
se baseia no fato de ser incondicional, nem seu cumprimento depende da
obediência imperfeita de homens pecadores. A certeza do cumprimento da aliança
e a segurança do crente sob ela, em última análise, dependem totalmente da
obediência a Yawheh." Contra-argumento É impossível deixar de notar a
mudança completa na linha de raciocínio nesse aspecto. Até aqui sustentou-se
que a aliança não será cumprida porque ela é uma aliança condicional. Agora se
afirma que a aliança será cumprida com base na obediência de Mashiach. Como
nossas bençãos espirituais são resultado dessa aliança (Gl 3), o amilenarista é
obrigado a reconhecer algum cumprimento. Se ela tivesse sido ab-rogada, Mashiach
jamais teria vindo. Se a segurança oferecida sob ela fosse condicional, não
haveria certeza de salvação. Conquanto concordemos largamente que todo cumprimento
se baseia na obediência de Mashiach, esse fato não altera o caráter essencial
da aliança que tornou necessária a vinda de Mashiach. Se Mashiach veio como
cumprimento parcial da aliança, sua segunda vinda promete um cumprimento
completo. 7) a) "Com respeito à semente, devemos observar que as mesmas
palavras que aparecem na aliança são usadas para a nação de Israel na época de Shelomo.
Isso indicaria que a promessa foi considerada cumprida nesse aspecto na época
de ouro da monarquia." b) "Com respeito à terra, o domínio de Davi e
de Shelomo estendia-se do Eufrates ao rio do Egito. Israel tomou posse da terra
prometida aos patriarcas. Eles a possuíram, mas não “para sempre”. Aposse da
terra foi perdida pela desobediência ela pode ser considerada cumprida séculos
antes do primeiro advento…" Contra-argumento A aliança não terá
cumprimento futuro por que já foi cumprida historicamente. A história de
Israel, mesmo sob a glória dos reinados de Davi e de Shelomo, nunca realizou a
promessa feita a Avraham. Logo, à experiência histórica citada não podemos
atribuir cumprimento. Mais ainda, se a aliança fosse condicional, visto que
Israel esteve muitas vezes em desobediência entre a instituição da aliança e o
estabelecimento do trono de Davi, como explicar algum cumprimento? A
incredulidade que se seguiu à era de Davi não se diferenciava da que a
precedeu. Se a descrença posterior anulava a aliança, a descrença anterior
teria impedido qualquer espécie de cumprimento. Implicações Escatológicas da
Aliança Abraâmica O significado da Aliança Abraâmica para a profecia bíblica
está relacionado com a maneira de vermos como Yawheh está cumprindo as Suas
promessas. É consenso que Yeshua facilita o cumprimento de muitos aspectos da
aliança (Galatas 3.6-4,11). Amilenistas, pós-milenistas e teólogos aliancistas
normalmente crêem que a Kehilá se apossou de todas as promessas, enquanto a
nação de Israel foi posta de lado. Os pré-milenistas em geral acreditam que a Kehilá
é co-participante das bençãos espirituais da aliança (Carta aos israelitas em
Roma 15.27; Galatas 3.6-29). Eles concluem que no futuro Israel experimentará o
cumprimento das suas promessas nacionais, quando o povo voltar a ser reunido e
aceitar Yeshua como Messias. Assim, a Kehilá é vista como participante, através
de Avraham, das promessas e não como suplantadora daquilo que foi estipulado
para ser cumprido através da nação de Israel. Apenas o cumprimento literal de
todas as bençãos para Israel, para os gentios e para a Kehilá faz justiça ao
plano de Yawheh, conforme estabelecido na Bíblia. Uma vez verificado que a
aliança abraâmica é uma aliança incondicional feita com Israel, que consequentemente
não pode ser cumprida nem abolida por nenhum outro povo além da nação de
Israel, observamos que Israel tem promessas com respeito à terra e à
descendência que determinam o plano de Yawheh. Os termos terra e descendência,
juntamente com a palavra benção, resumem os aspectos essenciais da parte
escatológica da aliança. Um exame da promessa de Yawheh a Avraham mostrará a
dupla ênfase da promessa. "Darei à tua descendência esta terra (Gn 12.7).
Porque toda essa terra que vês, eu ta darei, a ti e à tua descendência, para
sempre. Farei a tua descendência como o pó da terra; de maneira que, se alguém
puder contar o pó da terra, então se contará também a tua descendência (Gn
13.15,16). Naquele mesmo dia fez o Yawheh aliança com Avram, dizendo: À tua descendência
dei esta terra, desde o rio do Egito até ao grande rio Eufrates (Gn 15.18).
Estabelecerei a minha aliança entre mim e ti e a tua descendência no decur so
das suas gerações, aliança perpétua, para ser o teu Yawheh e da tua
descendência. Dar-te-ei e à tua descendência a terra das tuas peregrinações,
toda a terra de Canaã, em possessão perpétua, e serei o seu Yawheh (Gn
17.7,8)" 5. A Aliança Mosaica (condicional) A Aliança Mosaica era uma
condicional que Yawheh fez entre Ele e Moshe. Encontrada em Êxodo 20:01 -
31:18, essa aliança contém os mandamentos que Yawheh deu aos israelitas por
eles descobrirem a vontade de Yawheh para governar o povo. A Dispensação da Lei
teve uma duração de 1.430 anos: do "Êxodo do Egito" até a
"Crucificação de Mashiach". Para estudarmos este livro, onde começa a
Quinta Dispensação, vamos verificar de!, importantes revelações de Yawheh, a
saber: 1) O "Eu Serei”, na sarça ardente - Um Yawheh que mantém aliança;
2) As pragas - Um Yawheh de punição; 3) A Páscoa - Um Yawheh de redenção; 4) A
travessia do Mar Vermelho - Um Yawheh de poder; 5) A jornada até o Sinai - Um Yawheh
de provisão; 6) A Lei - Um Yawheh de santidade; 7) Tabernáculo, sacerdote,
ofertas - Um Yawheh de comunhão; 8) A punição devida do bezerro de ouro - Um Yawheh
de disciplina; 9) A Renovação da Aliança - Um Yawheh de graça; 10) A vinda da
glória - Um Yawheh de glória. "Porque a Lei foi dada por intermédio de Moshe;
a graça e verdade vieram por Yeshua Mashiach '\ Jo l. 17. É bom lembrar que está
Dispensação pode ser chamada de Dispensarão dos Israelitas. Devemos lembrar que
o cenário histórico data de 1440 a.C. aproximadamente. Sabemos que a data do
Êxodo foi por volta de 1445 a.C. Além desta outra data, também é defendida pelos
estudiosos do AT, a de 1290 a.C. O tema do livro: "Redenção e organização
de Israel como povo da Aliança". Em Gn 19.3 começa a Quinta Dispensação,
quando a Lei foi colocada em ênfase dos princípios de Yawheh. Israel chega ao
monte Sinai depois de 3 meses de uma longa viagem. Neste momento. Yawheh
chama-o a um Concerto mais sério, e passa-lhe uma no vá lição: 1. Mediante ao
mandamento aprendeu a Santidade de Yawheh; 2. Mediante ao seu próprio erro,
aprendeu a sua fraqueza pecaminosa; 3. Mediante a provisão do sacerdócio e do
sacrifício, aprendeu a Bondade de Yawheh. Em Gl 3.6-25, aprendemos a relação da
Lei para com a Aliança Abraãmica: 1. A Lei não pode anular esta aliança; 2. Foi
"acrescentada " para convencer do pecado; 3. Servia de pedagoga até a
vinda de Mashiach; 4. Era uma disciplina preparatória "até que viesse a semente
". A trajetória de Israel no deserto e em Canaã é uma longa história de
violação da Lei. A Lei foi dada de três maneiras: 1.) Verbalmente, Êx 20.1-17.
Isto era lei pura, sem nenhuma provisão de sacerdócio ou sacrifício, e foi
acompanhada das "Ordenanças", Ex 21.1-23.13, relativas às relações de
hebreus com hebreus; a isto foram acrescentadas, Ex 23.14- 49, direções
diferentes às três festas anuais, Êx 23.30-33, e inscrições sobre a conquista
de Canaã. Estas palavras Moshe comunicaram ao povo, Êx 24.3-8. Imediatamente,
na pessoa dos seus anciões, foram admitidos na presença de Yawheh, ÊX24.9-11.
2) Moshe foi então chamado ao monte para receber as tábuas de pedra, Êx
24.12-18. A história então se divide. Moshe no monte recebe instruções
referentes ao Tabernáculo, ao sacerdócio e aos sacrifícios, Êx 25-31. No
entanto, o povo, Êx 32, chefiado por Aarão, transgride o primeiro mandamento. Moshe,
voltando, quebra as tábuas escritas pelo dedo de Yawheh, Êx 31.18; 32.16-19.
3°) As segundas tábuas são feitas e a Lei escrita novamente (por Moshe?) na
presença de Jeová, Êx 34.1,28,29. Os Dez Mandamentos A Aliança Mosaica foram dados
a Israel com três divisões, cada uma ligada às outras, e, conjuntamente,
formando a Aliança Mosaica. Os Dez Mandamentos, expressão da vontade de Yawheh
para seu povo, Ex 20.1- 26; Os Juízos, governo da vida social de Israel, Êx21.1
- 24.11; e as Ordenanças, governando a vida religiosa de Israel, Êx 24.12 -
31.18. Estes três elementos formam a "LEI" como essa palavra se
emprega no NT, Mt 5.17,18. Os Mandamentos e Ordenanças formam um só sistema
religioso. Os mandamentos foram um "Ministério de Condenação) e de
"Morte)), II Co 3.7-9. Os Dez Mandamentos são: 1) Não terás outros Elohim
diante de mim; 2) Não farás para ti imagem de escultura; 3) Não tomarás o nome
do Eterno teu Yawheh em vão; 4) Lembra-te do dia de sábado para o santificar;
5) Honra a teu pai e a tua mãe; 6) Não matarás; 7) Não adulterarás; 8) Não
furtarás; 9) Não dirás falso testemunho; 10) Não cobiçarás. TABERNÁCULO
Passaremos à história do Tabernáculo, considerado a grande Tipologia do Plano
da Salvação, uma ordenança de Yawheh a Moshe para proteção e orientação do povo
de Yawheh. Vejamos alguns significados: 1. Tenda provisória onde Yawheh falava
ao seu povo, Êx 33.3-10; 2. Construção portátil em forma de tenda, Êx 25.8,9;
3. Recebeu o nome de habitação, Êx 25.9; 4. Onde estava depositada a tábua da
lei; 5. O tabernáculo do testemunho; 6. Denominado casa do Senhor, Êx 34.26; 7.
Sua planta foi dada pelo Senhor a Moshe, Êx 25.22. Verifique Sua Planta: PERDÃO
Pelo sacrifício do sangue PURIFICAÇÃO Pela limpeza PODER DE YAWHEH Pela
participação, percepção e oração PRESENÇA DE YAWHEH Pelo Sangue aspergido e
Obediência 1. O Tabernáculo simboliza: Israel aproximando-se de Yawheh; 2.
Tipificou a obra redentora de Mashiach para trazer os pecadores a Yawheh. 6. A
Aliança Israelita (condicional) Os detalhes da Aliança Israelita são dados em D’varim
30:1-10. Algumas pessoas têm se referido a essa aliança como a "Aliança
Palestina", no entanto, a Bíblia não se refere assim a ela. Aqui, Yawheh
faz uma promessa incondicional aos filhos de Israel de que ele vai dar-lhes uma
terra própria. Esse pacto também inclui uma disposição que, quando a terra for
dada para essa nação, as pessoas vão estar todas unidas mais uma vez servindo a
Yawheh, e seus inimigos serão destruídos. 7.A Aliança Davídica (incondicional)
A Aliança Davídica é a promessa incondicional de Yawheh a Davi de que ele teria
uma dinastia eterna. Encontradas em 2 Samuel 7:4-16 e 1 Crônicas 17:3-15, as
disposições da Aliança Davídica giram em torno de três componentes principais:
um trono eterno, Rei eterno (Yirmeyahu 32:21) e um reino eterno (Daniel 7:14).
O Cristianismo traça a linhagem de Davi a Yeshua Mashiach, que era descendente
de Davi a muitas gerações, e vê Mashiach como o legítimo herdeiro. 8. A Aliança
de Yawheh com Shelomo (condicional) Com Shelomo a aliança era incondicional em
relação ao reino eterno de Yawheh, mas condicional no que diz respeito aos
descendentes de Shelomo ocuparem o trono (1Rs 8.4,5; 2Cr 7.17,18). Mashiach não
pertence a linhagem de Shelomo, caso contrário sofreria a maldição imposta a
Conias(Jr22.30). Aliança salomônica (2Sm 7.12,15; 1Rs 8.4,5; 2Cr 7.11,22).
indiscutivelmente foi um dos Maiores reis do mundo antigo. Lendo 1Cron 22. 9,
ele era filho do rei Davi com Bate seba, o terceiro rei de Israel. 1Reis caps
1-11 e 2Cron 1-9, narram a sua história. Em 1Reis 3. 10-14) Yawheh lhe aparece
e faz faz promessas, Shelomo pede Sabedoria, não simplesmente inteligência.
"O Conceito Hebraico de Sabedoria Sempre envolve a habilidade"(de
destingui entre o certo e o Errado). Yawheh respondeu com 3 Promessas
Incondicionais e uma Condicional. Foi garantido a Shelomo Sabedoria, riqueza e
honra. Foi lhe prometido vida longa" se andar nos meus Caminhos",
Promessas incondicionais também são dadas a nós. Ainda que algumas bençãos
Permaneçam Condicionadas à Nossa Obediência. Ele Reinou durante 40 anos em
Israel. Shelomo mantinha relações amistosas com o Egito e se casou com a filha
de Faraó. Durante o seu reinado ele dominava todas às terras conquistadas pelo
rei Davi (1 Reis.5. 4), e na Palestina subjugou todos os Povos que não era
Israelitas 1 Reis 9 .20-21. O Reinado de Shelomo foi um período de riqueza e
grandiosidade sem paralelo em Israel. Foi também um Período áureo para a
literatura. Associamos os Salmos a Davi. Mas Shelomo e sua época estão
relacionados com Provérbios. de acordo com a tradição., ele escreveu
Eclesiastes e Cânticos dos Cânticos. Esses livros nos dão muitas informações do
Homem Shelomo, conhecido por sua sabedoria, mas que ainda assim teve um fim
trágico, pois na velhice desviou- se do Compromisso incondicional para com Yawheh.
Durante os longos anos de reinado de Shelomo foi de uma glória crescente em
Israel. Às Nações poderosas e tradicionais do Mundo antigo > os egípcios e
os hititas-e os Impérios ainda por surgir > Assíria e Babilônia-não atacaram
Israel no tempo de Davi e Shelomo. (DIPLOMAÇIA), Shelomo também desenvolveu
laços íntimos com Hirao 1, o rei feniçio de tiro=978-944 a.C.". No entanto
o Comercio uniu os dois Paises. Tiro contribuiu com os" cedros do
Líbano", e Israel com o fornecimento de trigo e outros produtos
alimentícios. ECONOMIAS". Shelomo, investiu em parcerias comerciais por terra
e por mar. E assim Yawheh não levou adiante aquela aliança com ele pois Shelomo
se desviou do propósito divino, além do fato de a aliança ser realizada em
caráter condicional. 9. A Nova Aliança (condicional) A Nova Aliança é aquela
mencionada muitas vezes em todo o Tanak, a promessa de uma futura Era
Messiânica. Os cristãos acreditam que Yeshua Mashiach é o Messias prometido que
preside a Nova Aliança. A principal referência da Nova Aliança é encontrada em Yirmeyahu
31:31-40. Essa é uma aliança incondicional que foi estabelecida entre Yawheh e
toda a humanidade que opta por participar de uma vida de obediência a uma nova
fonte de eterna salvação (Hb 5:09), vista no Cristianismo como a promessa de Mashiach.
Uma das disposições inclui a liberdade das leis dadas na Aliança Mosaica. Um
Superior Sacrifício pelo Pecado Dia após dia, um sacerdote levita entrava no
templo e oferecia sacrifícios de animais para a remissão de pecados, conforme
determinava a Lei de Moshe. O sistema sacrificial da Lei era apenas uma sombra
do que Yeshua iria realizar no futuro, através de Sua morte na cruz. O Livro de
Hebreus ilustra de duas maneiras a ineficácia dos sacrifícios levíticos para
remover o pecado. Em primeiro lugar, se o sacrifício pelo pecado aperfeiçoasse
quem o oferecia em adoração, não haveria necessidade de repeti-lo (Hb 10.2). Em
segundo lugar, se os israelitas tivessem sido verdadeiramente purificados do
pecado através de sacrifícios de animais, “não mais teriam consciência [senso]
de pecados” (Hb 10.2). Mas o fato é que nenhum de seus sacrifícios podia
torná-los perfeitos ou livrá-los da consciência do pecado (Hb 9.9). Por quê?
“Porque é impossível que o sangue de touros e de bodes remova pecados” (Hb
10.4). O sangue de animais não tinha o poder de efetuar a redenção; a imolação
ritual não podia purificar a carne, isto é, realizar a purificação cerimonial
(Hb 9.13). Através de um nítido contraste, o Livro de Hebreus explica como Yawheh
providenciou um sacrifício melhor para a redenção do homem. Yawheh Pai enviou
Seu Filho Yeshua para ser o sacrifício pelo pecado. Yeshua tomou parte na obra
da redenção e tornou-se o sacrifício da expiação, com profundo e total
envolvimento, e não em resignação passiva. Obedecendo à vontade do Pai, Mashiach
entregou Seu corpo como uma oferta definitiva, permitindo que o pecado do homem
fosse removido (Hb 10.5-10). A conclusão é óbvia: Yawheh revogou o primeiro
sacrifício, que dependia da morte de animais, para estabelecer o segundo
sacrifício, que dependia da morte de Mashiach. Qual a diferença entre o
sacerdócio de Mashiach e o sacerdócio dos levitas? Na Antiga Aliança, centenas
de sacerdotes levitas ofereciam, continuamente, sacrifícios inefetivos que
“nunca jamais podem remover [apagar completamente] pecados” (Hb 10.11); mas o
sacrifício de Mashiach removeu os pecados, de uma vez por todas. Os sacerdotes
araônicos ofereciam sacrifícios pelo pecado, dia após dia; Mashiach
sacrificou-se uma só vez. Os sacerdotes araônicos sacrificavam animais; Mashiach
ofereceu a si mesmo. Os sacrifícios dos levitas apenas cobriam o pecado; o
sacrifício de Mashiach removeu o pecado. Os sacrifícios dos levitas cessaram; o
sacrifício de Mashiach tem eficácia eterna. Assim, Mashiach está agora
assentado “à destra de Yawheh” (Hb 10.12; cf. Hb 1.3; 8.1; 12.2), o que
demonstra que Ele completou Sua obra, obedientemente, e foi exaltado a uma
posição de poder e honra. Mashiach, o holocausto supremo e perpétuo, é o único
sacrifício pelo pecado que existe atualmente. Os que rejeitam o sacrifício de Mashiach
têm sobre sua cabeça três acusações: (1) Eles desprezam a Mashiach, calcando-O
sob seus pés; (2) consideram o sangue de Mashiach como profano (comum) e sem
valor; e (3) insultam o Espírito Santo, que procurou atraí-los para Mashiach
(Hb 10.29). Os que rejeitam Seu holocausto redentor são considerados
adversários. Na aliança mosaica, os adversários eram réus de juízo e morriam
sem misericórdia. Conseqüentemente, as pessoas que rejeitam a Mashiach aguardam
o horrível juízo de Yawheh (Hb 10.30-31). Por meio de Sua morte, Yeshua
inaugurou um “novo e vivo [vivificante] caminho” (Hb 10.20) para que a
humanidade possa chegar à presença de Yawheh com “intrepidez [confiança]” (Hb
10.19). Portanto, o que possibilita a existência de uma Nova Aliança é o
sacerdócio e o sacrifício superiores de Mashiach. Uma Aliança Superior Para os
Santos O Livro de Hebreus revela que Mashiach é o “Mediador de superior aliança
instituída com base em superiores promessas” (Hb 8.6). Ela é mais excelente
porque as promessas do pacto mosaico eram condicionais, terrenas, carnais e
temporárias, enquanto as promessas da Brit Hadasha são incondicionais,
espirituais e eternas. Quais as diferenças entre o Tanak e o pacto abraâmico? Yawheh
estabeleceu a aliança mosaica (Tanak) com a nação de Israel, no Monte Sinai.
Esse pacto não foi o primeiro que Yawheh firmou com o homem, mas foi o primeiro
que Ele fez com Israel como nação. A aliança mosaica foi escrita 430 anos
depois da aliança abraâmica, e não alterou, não anulou, nem revogou as
cláusulas da primeira aliança, a abraâmica (Gl 3.17-19), que era incondicional,
irrevogável e eterna. Muitas pessoas, hoje em dia, confundem a aliança mosaica
com a abraâmica e afirmam que a Terra Prometida não pertence mais ao povo judeu
porque a nação perdeu seu direito em razão do pecado. Entretanto, Yawheh
garantiu a Israel a posse permanente da terra, não através da aliança mosaica,
mas da aliança abraâmica (Gn 15.7-21; 17.6-8; 28.10-14). As promessas do pacto
mosaico eram condicionais. O pré-requisito era que Israel obedecesse aos
mandamentos para que Yawheh cumprisse as promessas de bênçãos, estabelecidas no
pacto (Êx 19.5). Mas Israel não cumpriu as cláusulas do pacto. A falha não
estava na Lei, pois o mandamento era “santo, e justo e bom” (Rm 7.12), mas na
natureza pecaminosa do homem, que se rebelou contra as condições estipuladas no
pacto. Essa aliança tinha um poder limitado e não podia conceder vida
espiritual nem justificar os pecadores (Hb 8.7-9). Com quem Yawheh firmou a
Nova Aliança? A Escritura deixa claro que a Nova Aliança foi feita exclusivamente
com Israel (os descendentes de Jacó, pelo sangue) – e não com a Kehilá (Hb
8.10). Como alguns ensinam. Está claro na Escritura que as bênçãos nacionais,
espirituais e materiais prometidas na Nova Aliança serão cumpridas com o Israel
literal, no Reino Milenar (Jr 31.31-40). A Nova Aliança foi profetizada pela
primeira vez por Yirmeyahu, seis séculos antes do nascimento de Mashiach (Jr
31.31; cf. Hb 8.8). Ao falar do novo pacto, Yawheh usa os verbos no futuro
(“firmarei”, “imprimirei”, “inscreverei”, “serei”, “usarei”, “lembrarei”, veja
Hb 8.8,10,12), mostrando que cumprirá as cláusulas dessa aliança. Além disso, o
cumprimento depende unicamente da integridade de Yawheh, e não da fidelidade de
Israel. Se a Nova Aliança não foi firmada com a Kehilá, por que foi apresentada
em Hebreus 8? O escritor de Hebreus foi movido pelo Espírito Santo a citar a
Nova Aliança com o propósito de ressaltar o fracasso da aliança mosaica e
mostrar a Israel que as promessas reunidas num pacto melhor estavam disponíveis
através de Yeshua Mashiach. A Nova Aliança foi instituída na morte do Senhor
(Hb 9.16-17), e os discípulos ensinaram seus conceitos à nação de Israel (2 Co
3.6). O fato da nação de Israel ter rejeitado seu Messias resultou num
adiamento do cumprimento cabal do pacto, que só ocorrerá quando Israel receber
a Mashiach, na Sua Segunda Vinda. Quais são as promessas da Nova Aliança? Em
primeiro lugar, a Nova Aliança proporciona uma transformação interior da mente
e do coração, que só pode ser produzida através da regeneração espiritual. Yawheh
disse: “Nas suas mentes imprimirei as minhas leis, também sobre os seus
corações as inscreverei” (Hb 8.10). A Antiga Aliança era exterior, lavrada na
pedra (Êx 32. 15-16); a Nova Aliança é escrita “em tábuas de carne, isto é, nos
corações” (2 Co 3.3), através do ministério do Espírito Santo. Isso acontecerá
com Israel, como um todo, na Segunda Vinda de Mashiach, quando Yawheh derramará
o Seu Espírito sobre o povo judeu não-salvo, fazendo com que se arrependa de
seus pecados e aceite Yeshua como seu Messias (Zc 12.10; Rm 11.26). Em segundo
lugar, a aliança mosaica estipulava que os conceitos da Lei, com seus
complicados rituais e regimentos, só fossem ensinados pelos líderes religiosos.
Os que vivem sob os preceitos da Nova Aliança são ensinados pelo Yawheh, por
meio do Espírito Santo que habita em seu interior, e recebem poder para andar
nos caminhos do Senhor e guardar os Seus estatutos (Ez 36.27). Em terceiro
lugar, na Antiga Aliança, o pecado era lembrado sempre que um animal era
oferecido em sacrifício (Hb 10.3). Na Nova Aliança, Yeshua foi o Cordeiro do
sacrifício, que, de uma vez por todas, removeu o pecado (Hb 10.15-18) através
do Seu sangue. O Senhor disse: “Pois, para com as suas iniquidades usarei de
misericórdia e dos seus pecados jamais me lembrarei” (Hb 8.12; cf. Jr 31.34). A
palavra jamais é uma dupla negativa no texto grego, o que significa que “não,
nunca, sob nenhuma circunstância” Yawheh se lembrará dos pecados do Israel
redimido. Em quarto lugar, Mashiach é o Mediador da Nova Aliança (Hb 9.15-20).
O mediador atua como um intermediário entre duas partes que desejam estabelecer
um acordo entre si. Os mediadores põem seus próprios interesses de lado pelo
bem das partes envolvidas no acordo. Um mediador precisa ser digno de
confiança, aceitável pelas partes e capaz de assegurar o cumprimento do pacto.
Através de Sua morte, Mashiach tornou-se o Mediador da Nova Aliança, e
possibilitou a reconciliação de todos aqueles que confiam em Sua obra
redentora. A mediação de Mashiach também se estende aos santos que viveram
debaixo da Antiga Aliança, bem como aos que virão a crer, no futuro. Mashiach
concede uma herança eterna a todos os crentes, através da Nova Aliança. Um
beneficiário só pode entrar na posse legal da herança com a morte do testador.
Para que a Nova Aliança tivesse efeito e, legalmente, pudesse conceder a
salvação aos pecadores, Mashiach tinha que morrer (Hb 9.15-17). Até mesmo a
aliança mosaica teve de ser inaugurada com sangue para ter efeito legal. Moshe
mediou o primeiro pacto tomando o livro da Lei, lendo-o diante dos filhos de
Israel – que concordaram em guardar os seus preceitos – e, depois, aspergindo o
livro e o povo com sangue (Hb 9.19-20). O fato de o Tanak ter sido firmado com
sangue mostrou que era necessária a morte de uma vítima inocente para consagrar
e estabelecer uma aliança. Aquele pacto era apenas um tipo e uma sombra que
apontava para o dia em que Mashiach consagraria e firmaria uma Aliança Renovada,
através do derramamento de Seu próprio sangue. Somente Ele poderia mediar a
Nova Aliança entre Yawheh e a humanidade (1 Tm 2.5). A Nova Aliança, ao
contrário da aliança mosaica, é eterna. O Senhor disse: “Farei com eles aliança
de paz; será aliança perpétua” (Ez 37.26). Depois de servir ao seu propósito, o
pacto mosaico tornou-se sem efeito. As palavras “antiquado” e “envelhecido” (Hb
8.13) mostram que o pacto mosaico estava esgotado, perdendo as forças e prestes
a ser dissolvido. Embora a Nova Aliança tenha sido feita com Israel, e não com
a Kehilá, os cristãos têm garantido o extraordinário privilégio de experimentar
certos benefícios do novo pacto que passaram a vigorar quando Mashiach derramou
Seu sangue na cruz. Hoje, a Kehilá usufrui das bênçãos espirituais da salvação,
estabelecidas na Nova Aliança. As bênçãos físicas da Brit Hadasha serão
cumpridas com Israel, no Milênio. Os que seguem a Mashiach são “ministros de
uma nova aliança [testamento, pacto]” (2 Co 3.6) e foram chamados para divulgar
a mensagem da salvação. Na aliança com Davi, Yawheh promete a Davi que o seu
reino, seria um reino que duraria para sempre. (2 Sm 7. 16). Como foi com Avraham,
assim Yawheh foi com Davi. A promessa seria cumprida em seu descendente (2 Sm
7.12). O descendente que levantaria de Davi, quando ele estivesse morto, é Yeshua
Mashiach. Atos 2. 22 -32. Já todas as demais alianças mencionadas neste estudo,
foram feitas por Yawheh a cada um de seus servos, e a Israel em caráter
condicional e iria depender em muito da maneira como cada um deles se
mantivessem diante do Yawheh. Da mesma forma, as promessas realizadas por Yawheh através de Yeshua e do seu Espírito Santo para cada um de nós em muito irá
depender da nossa perseverança até o fim quando então receberemos a coroa da
vitória. Estejamos todos firmados com Yawheh neste concerto pois, por certo, o Yawheh
haverá de nos recompensar de acordo com as nossas obras em nome de Yeshua,
amém!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário