segunda-feira, 19 de novembro de 2012

O campo de treinamento de Querite

Elohim tinha um senário treinamento preparado para Eliyahu, ao envia-lo da corte do rei Acabe ao riacho de Querite. O profeta mal tinha ideia de que sua retirada para Querite seria a sua própria experiência num campo de treinamento. Ali, ele seria treinado para confiar em seu líder de modo que pudesse, por fim, batalhar contra um inimigo traiçoeiro. Para conseguir isso, o Yawheh iria “coloca-lo na linha” em Querite. Veio-lhe a palavra do Yawheh, dizendo: Retira-te daqui, vai para o lado oriental e esconde-te junto á torrente de Querite, fronteira ao Yardem. Beberas da torrente; e ordenei aos "árabes" que te sustentem. Foi, pois e fez segundo a palavra do Yawheh; retirou-se e habitou junto a torrente de Querite fronteira ao Yardem. 1 Reis 17: 2-5 Ao lemos essas palavras e tentarmos imaginar o verdadeiro cenário, começamos a ver a natureza surpreendente do plano de Elohim. Aparentemente, o acerto mais logico seria manter Eliyahu na presença do rei, servindo de espora, pressionando o rei ímpio á submissão forçando-o a render sua vontade aquele que o havia criado. Além do mais, nenhum dos conselheiros e consultores de Acabe tinha a integridade de Eliyahu. Não havia por perto ninguém para confrontar a maneira idolatra de governar do rei ou seus atos cruéis e injustos contra o povo de Israel. A única coisa que fazia sentido era manter Eliyahu lá na corte do rei. Isso pela logica humana. Os planos de Elohim são sempre cheios de surpresas e mistérios. Enquanto nos optamos por deixa Eliyahu ali, bem diante do nariz de Acabe, Elohim optou por outro plano. Ele tinha coisas que queria operar no profundo da alma de seu servo, em que um Elohim despreparado, desobediente e descompromissado seria destruído. Por causa disso, Elohim o enviou imediatamente para um lugar de isolamento, escondido de todo mundo, onde ele não apenas seria protegido dos perigos físicos, mas seria mais bem preparado para uma missão ainda maior. Para que o herói piedoso fosse útil como um importante instrumento nas mãos de Elohim, ele deveria ser humilhado e forçado a confiar. Em outras palavras ele deveria ser colocado na “linha”. Não creio que Elohim possa abençoar abundantemente alguém até que essa pessoa seja profundamente ferida por Ele. Com o passar dos anos, tenho observado que, quanto maior a ferida maior a utilidade. É comum no antigo testamento que os nomes originais dos lugares tenham um significado simbólico. É exatamente isso que acontece com o termo hebraico “Querite”. Apesar de não se conseguir identificar hoje a localização do riacho (ou torrente, conforme o termo bíblico), sabemos que o seu nome deriva do verbo original Cha-rath, que significa “cortar, colocar no tamanho correto”. A palavra é usada no Tanak nos dois sentidos: Ser cortado (separado) dos outros ou ser privado das bênçãos de uma aliança, e também no sentido de aparelhar uma peça de madeira para construção, deixando-a no tamanho correto para ser usado.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Quando você fica sozinho na brecha

Ainda hoje encontramos pessoas que ficam sozinhos na brecha, aquelas que ainda lutam para nos manter acordados. Um punhado de corajosos da escola Columbine me vem á mente. Armas carregadas e ameaças não puderam calar suas vozes. Penso neles como os Eliyahu dos tempos modernos, os quais Elohim usa para entregar mensagens capaz de mudar vidas. Homens e mulheres de coragem, prontos a se levantarem e cumprirem a missão. Heróis autênticos. Eliyahu, Davi, Ester, Moshe e Yosef, e outros não tinham sequer um osso fraco em seus corpos. Eram homens e mulheres que queriam permanecer firmes contra as forças mais poderosas de seus dias, sem relutar ou ter qualquer empecilho para proclamar o nome do Yawheh. Você se lembra daquilo que Elohim mandou outros dos seus grandes profetas escrever? Busquei dentre eles um homem que tapasse os muros e se colocasse na brecha perante mim a favor desta terra, para que eu não a destruísse; mas a ninguém achei. Ezequiel 22: 30 A busca continua. Nosso Yawheh ainda esta procurando pessoas que façam diferença. Homens que ousam não serem medíocres. Ousam não se misturar com o cenário neutro deste mundo. Ás vezes é preciso acompanhar muito de perto e conversar por um longo tempo até que uma pessoa resolva declarar sua fidelidade a Elohim. Ás vezes é preciso procurar por muito tempo e com bastante cuidado para encontrar alguém que tenha a coragem de se levantar em nome de Elohim. É isso que criamos nessa época de tolerância e comprometimento? A vida de Eliyahu nos ensina o que o Yawheh que de nós.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Elias, um homem escolhido por Deus



Prezado leitor, agradeço a cada um que tem sido assíduo ao blog "Retornando as Escrituras Sagradas". E hoje quero falar para vocês sobre a vida de um grande homem de Elohim que tem me inspirado a buscar a cada dia mais a Elohim e conhecer o seu poder, este homem foi o profeta Eliyahu. Um homem que penetrando com toda força nesta era da impiedade e mal, vemos Eliyahu, o profeta de Elohim, mandado dos céus. Uma análise rápida de sua apresentação revela alguns fatores relevantes, e hoje quero abordar um destes fatores. O nome do profeta. A primeira coisa que exige nossa atenção é o nome de Eliyahu. A palavra hebraica para “Elohim” no Tanak é, usadas em alguns momentos de forma abreviada de El. A palavra Yah é o termo usado para “Yawheh”. Assim, no nome de Eliyahu encontramos as palavras usadas para “Elohim” e “Yawheh”. Entre eles existem um pequeno “Y” que, em hebraico é uma referencia ao pronome pessoal “meu”. Colocando as palavras juntas, descobrimos o significado do nome Eliyahu é “Meu Elohim é Yawheh” ou “o Yawheh é o meu Elohim”. Acabe e Jezabel estavam no controle da terra e o deus que eles adoravam era baal. Mas, quando Eliyahu entra em cena, seu próprio nome já fazia uma apresentação: “Eu tenho um Elohim. Seu nome é "Yawheh”. Ele é o único que sirvo e o único que me prostro. Como já havia dito antes, que a separação entre Elohim e o seu povo tinha chegado ao seu ponto mais distante. Eliyahu se coloca no meio desta brecha. Sua terra. O segundo ponto importante é o lugar de origem de Eliyahu. Ele era de Tisbé e, por isso é chamado de “Eliyahu, o tisbitá”. Lembre-se que sabemos muito pouco sobre Tisbé, sendo que ate sua localização não é exata. No entanto o texto indica claramente que ele ficava em Gileade. No norte da transjordânia, isto é, do lado leste do rio Yardem. A partir desta pista, alguns historiadores juntaram alguns fragmentos com o auxilio da pá dos arqueólogos. Gileade era um lugar solitário e de vida ao ar livre, onde seus habitantes era provavelmente rudes, queimados de sol, musculosos e fortes. Nunca foi um lugar de educação, sofisticação e diplomacia. Era uma terra árida, e muitos acham que a aparência de Eliyahu tinha muita relação com a sua terra. Seus hábitos beiravam o grosseiro e o áspero, o violento e o severo. Não muito distantes de outros personagens fortes que Elohim introduzira na cena em certos momentos da historia de um mundo insuspeito. Esses personagens podem não ter muitos amigos, mas uma coisa é certa: Eles não são ignorados. Os profetas são sempre assim. Era necessária a presença de um homem assim naquele momento de Israel. Um homem austero e solitário da rude vila de Tisbé.

domingo, 11 de novembro de 2012

Acabe e Jezabel

Neste ponto de 1 Reis, a narrativa histórica relata que ouve um casamento e Jezabel é apresentada. Como se fosse coisa de somente andar ele nos pecados de Jeroboão, filho de Nebate, tomou por mulher a Jezabel, filha de Etbaal, rei dos sidônios; e foi, e serviu a baal, e o adorou. 1 Reis 16: 31 Mesmo sem saber o que vem a seguir, este evento nos dá uma importante pista da história desta mulher em Israel, pois nenhum evento antes desse temos a menção do nome das esposas dos reis. agora, de repente, recebemos informações não apenas do próximo rei Acabe, como também da mulher que ele se casou, Jezabel. Por que? Por que Elohim fez o escritor do livro parar e se debruçar sobre o casamento de um rei em especial? Qual o proposito de mostrar a ascendência da mulher de Acabe? Creio que existem duas razões principais. Primeiro, ela era o parceiro dominante no casamento, quem realmente mandava no reino era Jezabel. Ela era o poder por trás do trono. A administração de Acabe era, no sentido mais real, um governo de saias. Jezabel mandava no marido,o rei, e portanto governava sobre o povo de Israel. Segundo ela foi precursora da adoração a baal. O pai de Jezabel, Etbaal, era de Sidom; na verdade ele era o rei dos sidônios. A adoração a baal teve inicio com os cananeus, existia há tempos naquela parte do mundo. Mas a verdadeira adoração a baal ainda não havia encontrado eco entre os israelitas até que fosse introduzido por meio do casamento de Acabe. Podemos dizer que foi parte do dote de Jezabel. Ela trouxe na bagagem parte da sua herança religiosa: a adoração idólatra a baal. Baal era adorado como deus da chuva e da fertilidade, aquele que controlava as estações do ano, as colheitas e a terra. Quando a adoração a baal entrou no reino de Israel, trazendo suas praticas pagãs e os sacrifícios bárbaros, a impiedade da terra só cresceu.