sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Os sofrimentos nos fortalecem na presença do ETERNO



"A tarde morreu a minha mulher, na manhã seguinte, fiz segundo me havia sido mandado." (Ez 24: 18) Á tarde, morreu minha mulher. A luz do lar se apagou. Todos os objetos familiares ficarão envolvidos em escuridão. Foi-se minha fiel companheira que partilhara de todas as mudanças de minha vida tão cheia de variações. De repente, apagou-se o lume de nossa convivência, como se uma mão invisível houvesse surgido do nada. Perdi aquela que era "a delicia dos meus olhos". Fiquei só. "Á tarde, morreu minha mulher; na manhã seguinte..." Sim, o que houve na manhã seguinte, quando o dia raiou num mundo que agora se resumia em um túmulo num cemitério? Na manhã seguinte, fiz me havia sido mandado. Ele recebera esse mandamento alguns dias antes de sofrer aquela perda. Sua vida familiar se tornara uma fonte de inspiração e comunhão. Á tardinha, após cumprir as pesadas tarefas do dia, ele se dirigia para casa, assim como um viajante cansado e empoeirado procura um banho. E em meio ás sagradas atividades da vida de casado, renovava as forças da alma e se sentia fortalecido para as tarefas do dia seguinte. Então, "á tarde morreu minha mulher". Nessa condição, chegar em casa não era mais como tomar um banho revigorante, mas permanecer na estrada poeirenta. Não era mais um oásis, mas a continuação do deserto. Agora, como sera que o profeta vai reagir mediante á ordem recebida? "Á tarde morreu minha mulher, na manha seguinte" o mandado? Como ele ver suas tarefas habituais em meio ao sombrio contexto daquela perda? O dever era o mesmo, ainda chamando e gritando em meio as sombras, assim como o fizera antes, quando havia luz, de maneira forte e insistente. O que o profeta vai fazer? Pegar o velho fardo e seguir fielmente pela mesma estrada. Sair, com toda a sua solidão, e desempenhar as velhas tarefas. E por que? Temos a resposta dessa pergunta na última frase deste capítulo. Diz: ali: "Assim, lhes servirás de sinal, e saberão que EU SEREI YAWHEH." Aqui temos um profeta alquebrado, paciente e persistentemente, realizando o seu dever. E pela maneira como age, ele leva o povo a crer no ETERNO! Esse é o segredo da motivação que o animava a ter toda essa firme disciplina. O grande ELOHIM quer que nossos problemas que são de domínio público se tornem oportunidades para darmos testemunho público do seu poder. Nossos momentos de trevas devem ser oportunidades para ELOHIM se revelar a outros. Ele quer que nosso dever fique mais realçado por causa das sombras que o cercam. Deseja que nossas tribulações sirvam para der brilho e polimento aos nossos sinais. Quer que manifestemos a graça de continuar fiel a Ele mesmo em meio ás súbitas e trágicas convulsões de nossa vida agitada. Isso foi a grande vitória do profeta. Ele transformou a calamidade que o abateu num testemunho acerca das realidades espirituais. Sua própria solidão foi um tributo a ELOHIM. Aquela perda veio intensificar o seu chamado para servir o Altíssimo. Ele voltou as velhas tarefas e, com isso, glorificou-as. "A tarde morreu minha mulher; na manhã seguinte, fiz segundo me havia sido mandado." Esse sofrimento da tarde ocorre a todos nós. O que iremos fazer na manhã seguinte? Todos teremos de sepultar algo ou alguém; todos perdemos algo precioso. Como iremos agir depois de encerrado o velório? - J.H.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

E o ribeiro secou



E sucedeu que... o ribeiro se secou. (1 Rs 17.7.) O preparo da nossa confiança será incompleto se não entendermos que há uma providência na perda, um ministério na falha e enfraquecimento das coisas, uma dádiva no vazio. As inseguranças materiais da vida contribuem para a sua firmeza espiritual. A tênue correnteza junto à qual Eliyahu estava assentado e meditando, é uma figura da vida de cada um de nós. "E sucedeu que... o ribeiro se secou" — eis a história do nosso torna um insignificante redemoinho de atividades. É como mexer num ninho de vespas. Você pode dispersá-las, mas provavelmente ficará muito picado e nada obterá em troca de suas dores, pois nem o seu mel vale a pena. Deus nos dê mais do caráter daquele que, "quando o injuriavam, não injuriava, mas entregava-se àquele que julga justamente". "Considerai aquele que suportou tais contradições dos pecadores contra si mesmo." 

— A. B. Simpson

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Deus tem o controle de tudo o que acontece com você



"Sabemos pois que todas as coisas cooperam para o bem dos que amam a Elohim, daqueles que são chamados segundo o seu proposito." (Rm 8: 28) O poeta inlgês William Cowper, vez, por outra sofria de crises de depressão. Certo dia, ele chamou uma carruagem de aluguel e pediu ao cocheiro que o levasse á ponte de Londres. Pouco adiante, encontraram um denso nevoeiro. O cocheiro rodou por cerca de duas horas e, afinal, teve de confessar que estava perdido. Cowper, então, perguntou-lhe se seria capaz de leva-lo de volta para á sua casa. O homem respondeu que achava que sim. Uma hora depois, deixava-o na porta de sua residência. Cowper lhe perguntou quanto seria a corrida, mas o cocheiro disse que não cobraria nada, pois não conseguira levá-lo ao destino desejado. contudo o poeta insistiu em lhe pagar, dizendo: "Não tem importância. Na verdade, você salvou a minha vida. Eu queria ir á ponte de Londres para me atirar de lá." Em seguida entrou em casa e escreveu o seguinte poema: Deus opera de formas misteriosas para realizar suas maravilhas. Ele firma os pés sobre o mar e cavalga sobre as alturas. 

Você pode estar se perguntando porque tem passado por situações que parece que vai sucumbir e se pergunta, aonde esta Elohim? Elohim esta trabalhando em sua vida, para que através da sua vida um grande milagre seja efetuado. Tudo esta no controle de um Elohim que não falha e que basta uma palavra que saia da sua boca para tudo ter solução, Elohim não falha com você e tudo o que Ele disse se cumprirá.