sexta-feira, 11 de outubro de 2013

A idolatria e as suas consequências.

Base para a leitura: Êxodo: 20: 2 ao 6 Definição de idolatria (infidelidade) Introdução A idolatria é usualmente definida como a prática de adoração a ídolos, valores e ideias em oposição à adoração a um Elohim monoteísta. A idolatria é considerada um dos maiores pecados nas religiões abraâmicas, de outro modo, em religiões onde esta atividade não é considerada como pecado. Quais imagens, ideias e objetos, constituem idolatria, e quais constituem uma adoração válida é um assunto de discussões por autoridades e grupos religiosos. É notável o conflito sobre o uso do termo no cristianismo, entre dois dos seus principais ramos, o catolicismo e o protestantismo. Um termo originalmente de cunho religioso, a idolatria foi duramente condenada por certas religiões cujos ritos não incluíam imagens de ídolos. A Bíblia, a Torah e o Alcorão são particularmente taxativos quanto à idolatria, comparando-a com alguns dos piores crimes e pecados concebíveis. Por conta desta condenação, o termo "idolatria" é atualmente adotado como forma pejorativa de referência a práticas religiosas não abraâmicas. Desobedecendo as leis de Elohim segundo os seus mandamentos. Por que Elohim abomina a idolatria? Pervertemos a verdadeira adoração quando substituímos Elohim por outra coisa e agimos em contrariedade às instruções de Elohim. Elohim não vai compartilhar o amor do seu povo com outro deus. A idolatria é infidelidade. Yirmeyahu a descreve como "adulterou, adorando pedras e árvores" (Yirmeyahu 3:9). É isso que Sha'ul frisa em sua discussão com os coríntios sobre o zelo divino e a devoção ao Mashiach (2 Coríntios 11:2-3). A irracionalidade (Atos 17: 16), o absurdo (Yeshayahu 44) e a tragédia (1 Reis 18) da idolatria também são temas frequentes nas Escrituras. Para onde foram todos os ídolos? Será que um mal antigo poderá se tornar uma ameaça em nossos dias? A nossa percepção se aprimora quando lemos a palavra de Sha'ul: "Avareza, que é idolatria" (Colossenses 3:5) e "avarento que é idólatra" (Efésios 5:5). Uma pessoa gananciosa não pode ir para a nova Yerehushalaym (1 Coríntios 6:10; 5:11). Qualquer preocupação exagerada se torna um deus. Quando o orgulho, o dinheiro, os bens, o emprego ou as realizações pessoais passam a rivalizar com Elohim, somos idólatras (Mattiyahu 6:24; Filipenses 3:19; Romanos 16:18)! Satanás é o "deus deste século" (2 Coríntios 4:4). Há forças da maldade que influenciam os homens a agir como se Elohim não fosse Elohim. O secularismo faz das conquistas do homem um deus. O humanismo nega a natureza espiritual do homem e como idolatria substitui o todo pela parte, adorando o fragmento. O comunismo, descrito por um discípulo desiludido como "o deus que fracassou", assassinou milhões e aprisiona um terço do mundo com uma interpretação econômica da história. Sim, o mundo moderno pode ser corretamente visto do modo em que Sha'ul via os atenienses, "idolatria dominante na cidade" (Atos 17:16). Ao refletirmos sobre esse mundo e perguntarmos se os crentes podem transformá-lo, há uma questão mais fundamental: "Será que sou idólatra?". Se Elohim aborrece a idolatria, por que mandou Moshe levantar uma serpente de bronze? Nada do que Elohim fez ou faz Ele o realiza sem propósito, uma das perguntas mais frequentes entre que vejo os idolatras fazerem é justamente esta, mas o que me impressiona são pessoas que não conhecem a Palavra de Elohim e isto porque não conhecem o Espirito de Elohim que é quem nos revela a palavra, porem este é um texto que não é necessário uma revelação, mas ter o conhecimento necessário bíblico. Elohim manda Moshe erguer uma serpente por conta da murmuração do povo e as serpentes começam a surgir nos desertos e picar os murmuradores os levando a morte, então Moshe recebe autorização do alto para erguer uma serpente para que ela tipificasse o Mashiach sendo levantado na Estaca, mas a serpente não era um símbolo do Mashiach, mas de pecado e assim como hoje qualquer que se arrepender e olhar para o Mashiach através da sua estava de execução recebe perdão e cura, assim foi com a serpente todo o que olhasse para ela receberia a cura e o perdão, visto que através de uma serpente a morte entrou no mundo e foi vencida na estaca por Yeshua, assim a serpente de bronze chamada Neusta “pedaço de bronze” foi um símbolo de morte causada pelo afastamento de Israel do Elohim vivo, e tudo através da murmuração. (Bamdbar 21: 5). Más esta mesma serpente quando passou a servir de adoração entre o povo ela foi destruída. (2 Reis 18:4)! A idolatria “gospel” As vezes fico pensando sobre o que Moshe faria se estivesse vivo hoje. Se ele se irou contra um bezerro de ouro fico pensando no ataque do coração que ele teria com os vários bezerros de ouro que existem hoje, que inclusive falam e cantam. Bem piores que aquele do Êxodo. Na verdade, a idolatria e os bezerros evoluem junto com a sociedade. Esse é o pecado base dos outros. Esse é o pecado que vive como uma espécie de hospedeiro e se desenvolve junto com a gente. Por isso as primeiras linhas dos grandes mandamentos são contra a idolatria. E ainda bem que Yeshua pagou o preço desse nosso pecado, porque não temos respeitado os princípios básicos da Tora do Yawheh. Estamos colocando alguém no lugar de Elohim. E sem perceber, principalmente na música, estamos colocando artistas num altar que só pertence a Yawheh. Nesses dias de Jornada Mundial da Juventude lemos muito sobre a idolatria papal da igreja católica romana. Os evangélicos estão sempre lembrando da idolatria deles, e com razão. Considero a figura do papa como um bezerro de ouro. Um dos vários que essa igreja tem construído. Mas o assunto é sobre os cristãos protestantes. Se não temos um papa isso significa que não negociam o lugar e a perfeição de Yeshua com ninguém. Nenhum outro intermediador, nenhuma outra verdade, nada além de Yeshua e sua palavra. Verdade? Na teoria sim. Na prática de muitos não. Eles tem construído os seus papas e bezerros. O mercado gospel da música tem se tornado um altar de imagens que cantam, pulam e em alguns casos falam besteiras enormes.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

613 mandamentos



Os 613 mandamentos ou 613 mitzvot (do hebraico:תרי"ג מצוות ou Taryag mitzvot sendo TaRYaG um acrônimo do valor numérico "613") é o nome dado ao conjunto de todos os mandamentos que, de acordo com o judaísmo, constam na Torá (os cinco livros de Moisés).1 De uma forma geral, a expressão "A Lei de Moshe" (em hebraico Tora Moshé תורת משה) também é utilizada em referência ao corpo legal judaico. Apesar de que houve muitas tentativas de codificar e enumerar os mandamentos contidos na Torá, a visão tradicional é baseada na enumeração de Maimônides. De acordo com essa tradição, estes 613 mandamentos estão divididos em "mandamentos positivos", no sentido de realizar determinadas ações (mitzvot assê, mandamentos do tipo "faça!", obrigações1 ) e "mandamentos negativos", na qual se deve abster de certas ações (mitzvot ló taassê, mandamentos do tipo "não faça!", proibições1 ). Existem 365 mandamentos negativos, correspondendo ao número de dias no ano solar, que é como se cada dia dissesse à pessoa "Não cometa uma transgressão hoje";1 e 248 mandamentos positivos, relacionado ao número de ossos ou órgãos importantes no corpo humano,2 isto é, como se cada membro dissesse à pessoa: "Cumpra um preceito comigo".1 Apesar de que o número 613 é mencionado no Talmud, sua significância real cresceu na literatura rabínica medieval tardia, incluindo muitos trabalhos listados ou arranjados pelas mitzvot. Três dos mandamentos negativos envolvem yehareg ve'al ya'avor, o que significa que "uma pessoa deve se deixar ser morta ao invés de violar este mandamento negativo", são eles o assassinato, idolatria e relações proibidas.3 Muitas das mitzvot não podem ser observadas a partir da destruição do Segundo Templo (70 E.C.), apesar que elas ainda mantém grande significância religiosa. De acordo com um entendimento padrão, há 77 mandamentos negativos e 194 positivos que podem ser observados hoje. Há 26 mandamentos que se aplicam somente dentro da Terra de Israel.4 Além disso, existem alguns mandamentos baseados em tempo das quais a mulher está isenta (exemplos incluem shofar, sucá, lulav, tzitzit e tefilin5 ). Alguns dependem de um status especial da pessoa no judaísmo (como cohanim), enquanto outros se aplicam apenas aos homens e outros apenas às mulheres. De acordo com o Talmud,6 um verso bíblico afirma que Moisés transmitiu a "Torá" de Elohim para o povo judeu: "Moshe nos mandou a Torá como uma herança para a comunidade de Yaakov".7 O Talmud relata que o valor numérico hebraico (guematria) da palavra "Torá" é 611, e combinando os 611 mandamentos de Moshe com os dois recebidos diretamente de Elohim somam 613. Os dois mandamentos que Elohim entregou diretamente aos judeus foram os dois primeiros dos Dez Mandamentos: isso pode ser visto a partir do fato destes estarem escritos na primeira pessoa. O Talmud atribui o número 613 ao Rabino Simlai, mas outros sábios clássicos que sustentam essa visão incluem o Rabino Shimon ben Azai8 e o Rabino Eleazar ben Yossi, o Galileu.9 Isso é citado nos Midrashim Shemot Rabá,10 Bamidbar Rabá11 e o Talmud Babilônico.12 Muitos filosófos e místicos judaicos (como o Baal HaTurim, o Maharal de Praga e líderes do judaísmo hassídico) encontram alusões e cálculos inspirados na relação com o número de mandamentos. Os tzitziot ("franjas com nós") do talit ("xale [de orações]") estão conectadas aos 613 mandamentos por interpretação: o principal comentarista da Torá, Rashi, baseia o número de nós em uma guematria: a palavra tzitzit (hebraico: ציצת (bíblico), ציצית, como soletrado na Mishná) tem o valor 600. Cada nó tem oito fios (quando dobrados) e cinco jogos de nós, totalizando 13. A soma de todos os números é 613. Isso reflete o conceito de que a utilização de uma vestimenta com tzitzit lembra seu usuário de todos os mandamentos da Torá.