quinta-feira, 8 de novembro de 2018

J E R U S A L E M - A capital eterna e indivisível do povo Judeu.


A cidade, palco de disputas e controvérsias, foi destruída 2 vezes, 23 vezes cercada, 52 vezes atacada e 44 vezes capturada.
Entre 1580 e 1918, foi parte do império Turco Otomano porém não era considerado capital de nenhuma província, pois Damasco tinha mais relevância econômica e estratégica.
Quando o império Otomano perde a primeira guerra mundial, o território que tinha sob seu comando é dividido em mandatos francês e inglês, os vencedores da guerra.
Jerusalém passa então a ser controlado pelos ingleses. Em 1937 e em 1947 duas propostas de divisões foram feitas pela comunidade internacional, ambas tinham Jerusalém como zona internacional e ambas as propostas foram rejeitadas pelos árabes.
Em 1948 quando Israel declara independência, 5 países árabes invadem seu estreito território. Após 1 ano de guerra o estado judeu sobrevive e controla a parte ocidental da cidade, enquanto a Jordânia ocupou ilegalmente a Cisjordânia incluindo a cidade velha de Jerusalém.
Nesta guerra, os jordanianos limparam etnicamente a cidade de judeus, expulsando-os da cidade sagrada, destruindo mais de 60 sinagogas e transformando o muro das lamentações, o local mais sagrado do judaísmo, em um depósito de lixo.
Judeus não podiam visitar o seu local sagrado entre 1948 e 1967, quando então, na guerra dos 6 dias, Israel conquistou toda a Cisjordânia da Jordânia, incluindo Jerusalém antiga em uma guerra defensiva, iniciada pelo Egito.
Imediatamente após a conquista por Israel, todas as religiões passaram a ter livre acesso aos seus locais sagrados. Nenhuma Mesquita ou igreja foi destruída. Desde 1967, Jerusalém é considerada uma cidade com livre culto e turismo de qualquer pessoa, independente da religião.
Jerusalém oriental, ou seja, a parte leste da cidade municipal, criada por Israel após 1980 na lei Jerusalém, feita para dar aos árabes em volta da cidade velha, direito à cidadania e/ou residência permanente, é a parte que os palestinos reivindicam como sendo sua capital, de um país que jamais existiu e ainda não existe, muito menos o domínio árabe palestino sobre a região.
O status de Jerusalém precisa ser discutido pelas partes envolvidas no conflito. A parte em disputa é apenas a cidade oriental, deixando de fora a parte ocidental. É justamente na parte ocidental onde estão todos os escritórios públicos de Israel, o parlamento, suprema corte, ministérios e residências oficiais.
Portanto, seguindo o Google, não há de haver problema nem polêmica que qualquer país do mundo tenha a sua embaixada na capital de Israel.